terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Esculhambação na orla

Do blog do DJ Ronaldo Monteiro:

Sábado ao sair com amigos a noite pela orla de Macapá me deparei com uma situação um tanto inusitada, isto é, para não dizer fora da lei.
Um certo barzinho dos muitos que tem ali próximo ao SESC fechou totalmente o passeio público (calçada) com grades, sendo que, as pessoas que por ali queiram passar agora tem que ir pela rua disputando espaço com os carros que como sabemos aos finais de semana são muitos ali naquele trecho. E digo mais, agora as pessoas que queiram se sentar em alguma das mesas do tal bar tem que pagar antecipado ao segurança o valor de R$5,00! Um verdadeiro absurdo! visto que, as mesas ficam do lado de fora como já mencionei, na calçada. Se fosse cobrado tal valor para as pessoas que adentram o bar até ai tudo bem, mas as mesas ficam na calçada com isso não vejo com que direito o proprietário do local tem de cobrar "ingresso" para se sentar ali, até porque volto a repetir, ele FECHOU a calçada com grades e agora até mesmo aquelas pessoas que só por ali estiverem passando não podem em virtude disso. Será que a URBAM sabe disso? Algum orgão competente será que pode acabar com tal palhaçada na nossa orla?
Para aqueles que não sabem vejam o que diz a lei:
"A instalação de mobiliário obedecidos os padrões definidos pela Prefeitura nos passeios, não poderá bloquear, obstruir ou dificultar o acesso de veículos, o livre trânsito de pedestres, em especial de deficientes físicos, nem a visibilidade dos motoristas, nas confluência das vias..."


Meu comentário: Ronaldo, essa cidade há muito tá pior que "casa de mãe joana". Todo mundo faz o que quer, todo mundo se acha dono das ruas e calçadas e o Poder Público tá cego, surdo e mudo. Na orla do Santa Inês, os donos de bares se apoderam das calçadas e colocam grades, na beira rio eles já tomaram conta até da rua. Passe lá pra ver. Primeiro ocuparam as calçadas e agora já colocaram as mesas e cadeiras na rua. Virou uma currutela mesmo, como diz o Leonai Garcia. E é nessas mesas e cadeiras que ficam na rua que mulheres bebem a noite inteira; de manhã, descabeladas e com a maquiagem toda borrada elas mais parecem assombração. Os homens sujos de vômito, sem camisa, fedorentos e mais bêbados que gambá parecem ter saído das profundezas do inferno. Mas o pior ainda é ver crianças e pré-adolescentes bêbados amanhecidos naquela currutela. Existem leis proibindo a obstrução das ruas e passeios públicos, existe lei proibindo o funcionamento de bares e espeluncas depois da uma hora da madrugada e exsite lei proibindo a venda de bebida alcóolica para menores. Quem cumpre essas leis? Ninguém! Quem fiscaliza? Ninguém! Macapá virou uma sucursal do inferno apoiada pelo Poder Público.