sábado, 15 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Bom dia!

Estou na casa nova… e própria.
Faz algum tempo eu tive casa própria (1). Era uma casa grande, com muitos cômodos. Um dia cansei dela, abandonei-a e, por causa do abandono, acabei por perdê-la. Mas nunca senti falta.
Pois bem, quando abandonei-a hospedei-me numa casinha menor (2), bonitinha e visitada por muitos e muitos amigos. Mas eis que um dia, um velho coronel ranzinza e ranheta (3), começou a implicar comigo, me perseguir, até conseguir que eu fosse expulsa de lá. Sim, por causa desse homem – que era muito poderoso – fui banida da minha casinha. Aliás, não era minha. Estava lá quase morando de favor, pagando um pequenino aluguel.
Os amigos, muitos amigos, de várias partes do país e até do exterior, me ofereceram morada. Entre tantas escolhi a que fiquei até ontem (4). Foram dois anos e nove meses nessa casa. Vou sentir saudade.
Neste período, alguns amigos, principalmente este aqui (5), me incentivaram a voltar a ter casa própria. Uma casa melhor, maior, novinha. Então em maio do ano passado comecei o processo de compra do espaço, documentação, legalização etc. Este amigo (5) me ajudou a vencer toda a burocracia. Tudo resolvido então. Ah, mas ainda não era hora de mudar. Me faltava tempo para pensar num projeto, construir, arrumar, pra deixar tudo no jeito e, confesso, coragem para sair daqui. Mas chega uma hora que tem que mudar. Não tem jeito. Então, mês passado, começamos a construção. O engenheiro foi este aqui (6). O mesmo que construiu a casa da mana Alcilene (7), talvez por isso elas estejam um pouco – ou bastante – parecidas. Mas tudo bem. Dizem que nós duas somos muito parecidas mesmo.
Bom, a casa ficou pronta quinta-feira. Na sexta comecei a mudar e hoje já estou lá (8). É verdade que ainda falta arrumar algumas coisinhas, mas vou arrumando devagar.
Ah, chega de papo, né? Vem logo me visitar, pois estou te esperando.
O endereço é este:


Ó, não precisa bater, viu? A porta está sempre aberta para você.
(1) –
www.ana.com.br, entrou no ar em maio de 1995. Foi o primeiro site jornalístico da região Norte.
(2)
http://alcinea.zip.net – que coloquei no ar em setembro de 2004.
(3) Vocês sabem quem. Pois é, a mando dele, o alcinea.zip.net foi tirado do ar no dia 30 de agosto de 2006.
(4)
http://alcinea-cavalcante.blogspot.com
(5) www.alipiojunior.com.br
(6) Rômulo
(7)
www.alcilenecavalcante.com.br
(8) www.alcinea.com

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Amanhã, com certeza

Como eu disse pra vocês eu estava mudando de casa, daí que fiquei sem tempo pra correr atrás de notícias.
Já está tudo ok. Tô saindo agora atrás de notícias para atualizar o blog amanhã.
Então, amanhã, com certeza, o blog estará cheinho de novidades.
Até lá.

Ah, mas se no caminho eu encontrar algum jabuti trepado num açaizeiro em volto correndo pra contar pra vocês, pois este é o tipo de fato que não dá para deixar pra contar só no dia seguinte.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Bom dia!

De mudança

Gente, estou de mudança para uma casa nova... e própria.
Por isso, o blog fica devagar estes dias.
Termino de fazer a mudança amanhã, sábado. A nova casa não é muito diferente desta, mas é maior.
Depois venho contar mais para vocês.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O Amapá na mídia nacional

Os principais jornais do país e um grande número de blogs lembraram hoje o festival de perseguição aos jornalistas amapaenses promovido pelo senador José Sarney em 2006.
Sarney promoveu o maior atentado à liberdade de expressão no Amapá. Foram mais de cem ações contra jornalistas e blogueiros.
Só contra mim foram mais de 20.

Um bom exemplo

"Gostaria de compartilhar a minha experiência com o uso das sacolas retornáveis distribuidas pelo MPE-AP. Fui ao supermercado e solicitei ao embalador que colocasse as compras na sacola retornável. Ele ficou todo atrapalhado e confuso. Me explicou que as compras são embaladas por afinidade e que seriam necessárias pelo menos três sacolas: uma para frutas e hortaliças, uma para material de limpeza e outras para as demais compras. Retornei na semana seguinte com as três sacolas e foi muito legal, além de chamar a atenção de pessoas que devem ter achado a iniciativa interessante ou mesmo que sou maluco ou gosto de aparecer.
Acho que sou um pouco de cada, mas gostaria de propor um “dia de sacolagem”, onde poderiamos escolher um dia para irmos a determinado supermercado e fizessemos uso das sacolas retornáveis.
Ah! Tenho usado a sacola para pequenas compras sem problema algum.
Abs,
Marco Chagas"

Retrato de Salinas

Olha só o que o paraense está fazendo com a praia do Atalaia, em Salinas
A foto foi enviada para o blog pelo Edgar Torres, que manda dizer que é um "absurdo as pessoas não terem a consciência de que esse paraíso pode simplesmente acabar e virar um grande aterro sanitário ao som de Tecno Brega!!!"

Associação de Cabos de Saldados da PM e BM-AP

Nota de Repúdio

A Associação de Cabos e Soldados da Polícia e Bombeiro Militar do Amapá vem a público repudiar a atitude do nobre vereador Aldrin do PDT-AP, pois no último dia 04 de agosto de 2009, durante sessão da Câmara de Vereadores de Macapá que votaria o veto do Prefeito sobre a lei que alterava o horário de funcionamento de bares, boates e similares da cidade, expressou-se da seguinte forma sobre os policiais militares da PM-AP, ele nos classificou, generalizando a categoria de Policiais Militares, como sendo “vadios”, temos certeza que esse pensamento não representa os dos demais vereadores daquel a Casa de Leis, assim como não representa o pensamento da sociedade amapaense sobre o papel desempenhado pela briosa Polícia Militar do Amapá.
Segundo a Constituição Federal no artigo 144, parágrafo 5°-às policias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; vejam bem, nós trabalhamos em regime de escala ordinária, de 12h de serviço diurno, por 24h de descanso e 12h serviço noturno por 48h de descanso, ou 6h diariamente de segunda a sábado, sendo que durante nosso período de descanso concorremos a escalas extraordinárias, bem como a formaturas militares e atividade física militar, somos funcionários públicos, com uma diferença, somos regidos por legislação específica, podemos ser responsabilizados por nossos atos através de legislação penal e penal militar, para nossa legislação somo s policiais 24h em serviço ou não. A lei de Contravenções Penais (Lei 3.688 de outubro de 1944)- específica a Vadiagem em seu artigo 59, segundo ela “o individuo VADIO está entregue à ociosidade”, esse com certeza não é o nosso caso.
Trabalhamos embaixo de sol e chuva, diuturnamente, durante o período carnavalesco, festas juninas, durante o período da Expo-feira e operação Papai Noel, além é claro de outros eventos que somos convocados para propiciar segurança a nossa população, não estamos de forma alguma reclamando das atividades que desempenhamos, pois servimos nossa Instituição e o povo do Amapá com maior orgulho e dedicação.
A atividade policial militar é árdua e pouco valorizada, contudo, juntamente com o Corpo de Bombeiro e trabalhamos 24h por dia, somos umas das poucas Instituições Públicas que a qualquer momento do dia ou da noite o cidadão pode encontrar mesmo que precariamente trabalhando. Por várias vezes saímos de nossas casas para trabalhar sem saber ao certo se voltaremos com vida, deixamos nossos familiares inseguros para dar segurança a nossa população. Com certeza se alterarem os horários de funcionamento de bares, boates e similares nós estaremos lá para propiciar segurança a comunidade, pois esse é nosso papel constitucional. Merecemos respeito, se não nos valorizam ao menos nos respeitem, somos pais e trabalhadores que estamos lutando pa ra garantir o sustento de nossas famílias.

CB PM Adilson Ferreira Costa
Presidente da Associação de Cabos de Saldados da PM e BM-AP

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Só a luta muda a vida

"Melhores ou piores, é a mesma coisa.
A bota que nos pisa é sempre uma bota.
Já compreendereis o que quero dizer:
Não mudar de senhores,
mas não ter nenhum"
(Bertolt Brecht)

Chá das cinco

ANÚNCIO
Álvaro da Cunha

Eu estou sonhando com um regaço de virgem,
onde eu ponha a cabeça
e adormeça
quando este mundo se despedaçar.
Será que este quebranto no meu corpo
não é cansaço,
mas um pretexto para repousar?

- A vida é triste, o mundo é triste,
o amor é triste.
Quem me censura o ato de sonhar?

(Ainda posso encontrar o meu desejo
sem arredar um pé deste lugar)

E vou escrever anúncios no jornal:

"Poeta, em Macapá,
está precisando de um regaço de virgem
onde ponha a cabeça
e adormeça
quando este mundo se despedaçar".
(Extraído da Antologia Modernos Poetas do Amapá - Macapá-AP, 1960)

Roberto Góes cassado mais uma vez

É a quarta vez que o prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT), é cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral por compra de votos.
Ele vai se mantendo no cargo por força de liminares.

Bom dia!

Ganhei do meu mano Alcione e divido contigo para que teu dia seja lindo,
cheinho de boas energias, como o meu

Lei da cachaça - Câmara mantem o veto do prefeito

Pressionados pela população, os vereadores de Macapá votaram ontem pela manutenção do veto do prefeito Roberto Góes ao projeto de lei de Luizinho do PT que ampliava o horário de funcionamento das boates até às cinco horas da matina.
Continua valendo a lei que determina que as boates tem que fechar às 4h.

Destrambelhado

Como policiais militares se manifestaram a favor do veto, o destrambelhado vereador Aldrin (PDT) - que em sua campanha usava um som denominado "Mini Predador" - disse que os policiais não queriam trabalhar, eram um bando de vadios e preguiçosos.
Ah, coitado! Ele pensa que a polícia só trabalha quando as boates estão abertas. Cala a boca, Aldrin!

Um telão vai bem

Vereador Luizinho do PT propôs que sejam realizadas audiências públicas para se discutir o funcionamento de bares, boates e o comércio em geral.
Sugestão do blog para o presidente da Câmara: coloque um telão na frente da Câmara para que mais pessoas possam assistir, já que o espaço lá dentro é muito pequeno.

Quem diria...

que um dia veríamos Lula e Collor tão afinadinhos como um casal de mestre-sala e porta-bandeira?

Sobrou pro consumidor

Técnicos do Ministério das Minas e Energia e Eletrobrás estão em Macapá tratando da federalização da Companhia de Eletricidade do Amapá, atolada em dívidas. E vai sobrar para consumidor, pois a tarifa deverá ter um reajuste de cerca de 40%.

Segurança para matar

Segurança de boate, clube, dançará não é para garantir a segurança dos frequentadores?
Pois no Casarão do Forró, os seguranças matam o freguês.
Na madrugada de domingo, um rapaz de 26 anos foi morto a socos, pauladas e pontapés pelos brutamontes do lugar, durante um tumulto que começou logo depois das 4 horas, ou seja, num horário em que pela lei o estabelecimento já deveria estar fechado.

Nuncanestepaiz

a TV-Senado teve tanta audiência quanto nesta crise.

Candidatíssimos

Secretários municipais Eraldo Trindade (Meio Ambiente) e Conceição Medeiros (Educação) trabalham de olho em 2010. Ele é candidatíssimo a deputado estadual e ela a federal.

Te explica, Eraldo Trindade

Falar em Eraldo, quando é que ele vai devolver as poesias que retirou da praça Floriano Peixoto?
Deve uma explicação aos poetas.
E não vale aquela desculpa esfarrapada de que tirou porque estava pintando as calçadas da praça. As placas de poesias estavam fincadas na terra e não na calçada, portanto não havia necessidade de tirá-las.
Ou ele pretendia pintar a terra?

Lucas e Randolfe

Lucas Barreto e Randolfe Rodrigues jantaram juntos ontem.
Lucas - pré-candidato ao governo - reafirmou apoio à candidatura de Randolfe Rodrigues ao Senado. E Randolfe, claro, garantiu apoiar Lucas Barreto na disputa pelo Setentrião, independente de ser formalizada uma coligação PTB-PSOL.

Relembrando o poeta

Poeta Álvaro da Cunha completaria 86 anos hoje.
Vale a pena reler o que postei sobre o poeta há um ano aqui.

Eles brilharam no Glycerão

Esse timaço do Municipal Esporte Clube deu uma surra de 5 a 1 no Fazendinha Esporte Clube.
Reconhece os craques?

Chico Bento derruba secretário de Educação

Leia aqui

Histórias do seu Eleuzípio Bem-Bem

Milton Sapiranga Barbosa, especial para o blog

José Borges Tavares, mais conhecido no bairro como seu Eleuzípio, era uma figura sem igual, do tipo inesquecível. Era dono de um raciocínio rápido e gostava de filosofar, como mostrarei mais adiante.
Ele morava no lado direito na subida da ladeira da Padre Júlio, quase no meio do quarteirão.
Funcionário do governo na fase de território, lotado no SAG,-Serviço de Administração Geral, usava uma bicicleta (que se chamarmos de velha, será elogio), mas que lhe servia para ir ao trabalho, às compras e visitar os amigos que moravam em outros bairros. Tinha um ciúme danado daquele traste, que chamava de bicicleta. Várias peças eram presas com arame, até o pneu dianteiro, que tinha um manchão, era todo intaniçado com arame para não aumentar o rasgo. Aquele monstrengo, para terem uma idéia melhor, além de tudo era torta, mas tão torta, que a roda dianteira ia no asfalto e a trazeira no chão batido. Era, como diz meu amigo Paulo Silva e a Alcilene gosta, uma bicicleta "querequequé"
Seus filhos mais velhos, Borges e Moacir, que ganhavam mais ou menos, queriam dar uma nova magrela pro pai Mas quem disse que ele queria se livrar daquele troço? Juro, não estou exagerando, quem ler esta crônica e conheceu o seu Eleuzípio, poderá comprovar.
Voltando aos filhos, cada um tinha uma bicicleta. A do Borges possuía até farol e a do Moacir era uma monarck zerada, comprada com seu primeiro salário de servidor municipal, onde exercia a nobre função de professor de matemática. Quando eles chegavam da rua, guardavam suas bicicletas embaixo do assoalho, que era alto, porque 80% do terreno era uma ladeira íngreme demais. Seu Eleuzípio também guardava lá seu mostrengo, só que atracado com uma grossa corrente e com um grande cadeado preso em suas extremidades. Um belo dia, ao ir pegar a magrela, seu Eleuzípio levou um susto: sua bicleta havia sumido mas as bicicletas dos moleques, novinhas e equipadas, estavam lá, jogadas sem nenhuma proteção, para indignação maior do seu Eleuzípio, que dizia: “esses moleques jogam suas bicicletas aí e o ladrão levou justamente a minha que estava atracada no esteio.” Até hoje penso que foi sacanagem do Moacir (o de moá) e do Borges, para poder dar uma bicicleta decente pro velho. E assim foi feito.
Falei no início do texto que seu Eleuzípio tinha raciocínio rápido e gostava de filosofar. Então vamos a comprovação: uma vez, na localidade de São José do Tucunaré, região do Curicaca, estávamos numa canoa pescando e de repente, zás, ele fisgara um peixe e perguntou: “ que peixe é esse?”, respondí: “mafurá”. E ele na hora: “me furar? eu é que vou furar este filho da fruta.” Noutra viagem, em companhia do filho Moacir e seu amigo Boquinha, em direção a Ponta de Pedra, no Pará, caiu um tremendo toró quando a embarcação, sem coberta, se encontrava no meio da baía. Fulo da vida por aquele banho inesperado, seu Eleuzípio filosofava: “é por essas e outras que às vezes eu não concordo com Deus. Pra que chover no rio. O rio já tem água e a maré ainda está enchendo.” E continuou: “agora chamar um pau torto de pernamanca, perna manca é um cara que anda mancando.” Seu Eleuzípio era único.
Por que Bem-Bem? Vou explicar. Nosso personagem, para aumentar a renda familiar e sustentar mulher e seis filhos, montou uma quitanda. Quando ele estava almoçando e batiam palmas na porta ele gritava: “Erba, vai ver quem está batendo!” A Elba (ele trocava o l pelo r) ia e voltava informando: “é um menino que quer comprar banana”. Aborrecido com a interrupção do almoço, seu Eleuzípio levantava e ia atender ao freguês, indagando: “ O que você quer, meu filho?” O moleque pra sacanear perguntava : “seu Leuzípio (descartando o e para apurrinhar ainda mais), tem banana?” e recebia como resposta: “meu filho, quer dizer teeer tem, mas não está bem, bem, bem, macia, macia. Daí ficar conhecido entre a molecada por seu Eleuzípio Bem-Bem.
Esse senhor que destaquei aqui, de quem ouvi muitas estórias engraçadas e joguei muito dominó, faz parte das boas lembranças de minha infância feliz, vivida no meu querido bairro da Favela.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A foto do dia

Manifestantes na galeria do Senado pedindo a renúncia de José Sarney
(Foto: Celso Junior/Agência Estado)

Sarney adia discurso

Portal G1

O pronunciamento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AM), sobre a crise na Casa, previsto para a tarde desta terça-feira (4) foi adiado para quarta-feira (5). A assessoria da presidência não informou o motivo do adiamento.

O discurso faz parte da estratégia de enfrentar quem pede sua renúncia da função. Segundo assessores de Sarney, o pronunciamento está sendo redigido pelo próprio presidente da Casa. O teor do discurso não foi revelado.

Na segunda-feira (3), os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-AL) iniciaram a estratégia com bate-bocas com o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que discursava em plenário pedindo a saída de Sarney.

Durante o recesso o clima contra Sarney piorou. Entre as denúncias, a divulgação de gravações ligando o presidente do Senado a atos secretos contribuiu para aumentar o tom dos que pedem a sua saída. Nas gravações, uma neta de Sarney pede ao filho dele, Fernando Sarney, que conseguisse uma vaga no Senado para seu suposto namorado, que foi nomeado por ato secreto.

Sarney negou nesta segunda ter recebido pedido de seu filho Fernando para que deixasse o cargo e disse estar confiante para enfrentar as denúncias. O Conselho de Ética da Casa tem 11 pedidos de investigação contra Sarney e tem sua primeira reunião marcada para esta quarta-feira (5).

O último discurso de Sarney foi antes do recesso parlamentar. Ele se disse injustiçado e destacou as medidas administrativas tomadas no comando da Casa para reverter as irregularidades descobertas no Senado, como os atos secretos. “Contra as injustiças, só o silêncio, a paciência e o tempo”, disse Sarney, na ocasião.

Estatuto do Cidadão

“Fica estabelecido e combinado que não será tolerado pelo cidadão, político desonesto, safado, corrupto e ladrão. Que todos serão denunciados em jornais, revistas, blogs e na televisão. Os quais por justa decisão não mais poderão disputar eleição.”
(Artigo II do Estatuto do Cidadão, de Jarbas Cordeiro parodiando Thiago de Melo)

Ontem e hoje

Antes grupo de bandidos era chamado de gangue.
Hoje chama-se tropa de choque.

Cinco partidos devem pedir afastamento de Sarney

CAROL PIRES - Agencia Estado

Brasília - Senadores do DEM, PT, PSDB, PDT e PSB que defendem o afastamento de José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado reagiram à ofensiva promovida pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-DF) e pretendem unir forças para obrigar o Sarney a se afastar da presidência do Senado. Em reunião que terminou no começo da tarde os líderes desses partidos decidiram pressionar pela saída de Sarney do comando do Senado - desta vez, não em discursos individuais, mas por meio de nota, assinada pelas cinco legendas, que o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), apelidou de "frente pela dignidade do Senado". O fechamento do acordo depende ainda do consentimento do senador Antonio Carlos Valladares (PSB-SE) e de uma decisão do líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), que deverá consultar a bancada. (Leia mais)

Senador José Agripino no Twitter agora:

"A bancada do DEM decidiu agora, por unanimidade, pelo afastamento do presidente Sarney"
11 minutes ago from web

Febre por oroupuche

Secretário Municipal de Saúde do Mazagão, José Monteiro, confirmou hoje em entrevista na TV-Amapá o que os leitores deste blog já sabiam desde o dia 10 de julho: mais de 300 casos de “febre por oroupuche” - uma virose transmitida por mucuim - foram registrados naquele município de abril a junho deste ano.
Segundo o secretário, a doença já está sob controle.
Para saber mais clique aqui.

Gente que ajudou a construir o Amapá

A foto é de 1952. Bebendo Flip Guaraná eles comemoram a conquista de um troféu.
Sabe quem são, que troféu é este e onde é a comemoração?
(Esta foto é do arquivo do meu amigo Edgar Rodrigues)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ontem e hoje

Antigamente quando alguém contava uma lorota a gente dizia: "Cuidado! Teu nariz vai crescer".
Hoje se diz assim: "Cuidado! Teu bigode vai crescer".

Frase do Zé

"O Brasil é testemunha de minha tolerância e minha posição a respeito da liberdade de imprensa, nunca tendo processado jornalista algum.”
(Sarney, o esquecido, em nota divulgada hoje dizendo que não tem nada a ver com a ação do filho Fernando Sarney contra o Estadão e que nem foi consultado pelo filho sobre isso)

Frase (ridícula) da tarde

"Veja bem: à luz do Direito namorado da neta não é parente."
(Senador Papaléo Paes defendendo o colega Sarney em entrevista agora à tarde na Globo News)

Macapá ontem e hoje

Avenida Mário Cruz

Lembras quando a gente andava por esta ruazinha nas tardes de domingo?

Depois de assistir a segunda sessão no Cine João XXIII, a turma rumava para a frente da cidade - passando pela avenida Mário Cruz - para passear no trapiche e depois tomar sorvete, servido em taça pelo famoso garçom Inácio, no Macapá Hotel.

Domingo sem cinema, passeio no trapiche e sorvete, não era domingo.

Já não existem o Cine João XXIII e a sorveteria do Macapá Hotel com mesas ao ar livre.
O trapiche encurtou e não sei por onde anda o bom e velho Inácio, contador de causos e histórias, que servia com a mesma elegância e simpatia tanto o peão como os presidentes da República e ministros que visitaram Macapá naquela época.

Enquete encerrada

Na opinião da maioria dos internautas (42%) o senador Papaléo Paes, do PSDB-AP, mentiu descaradamente ao dizer que o Amapá se orgulha de Sarney.
32% acham que Papaléo pirou de vez; 13% disseram que ele está fazendo graça e apenas 11% concordam com o senador tucano.

Bandidos assaltam CEAP

Dois homens armados assaltaram nesta manhã o Centro de Ensino Superior do Amapá - CEAP.
Os bandidos invadiram a tesouraria e de lá levaram mais de R$ 40 mil.

Bom dia!

"Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras."
(Artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos)

Sapiranga de carona na boléia da carroça

Personagens queridas no bairro da Favela
Mundico Sabiá, Congós, Antônio Cirino e Bulivino

Milton Sapiranga Barbosa, especial para o blog

1- Mundico Sabiá - Foi um dos primeiros a invadir e iniciar o povoamento do bairro. Sim, Favela nasceu em regime de Invasão (esse dado me foi passado pelo sobrinho do seu Mundico, o pedreiro aposentado Franqueira).
Seu Mundico, trabalhava fazendo carretos em uma carroça que pertencia a dona Sara Zagury (conhecida empresária da época e esposa do Sr. Isaac Zagury).
Quando eu estava com preguiça de ir andando até o Igarapé da Fortaleza ou Mercado Central, ficava de plantão próximo a Igreja dos Irmãos, à espera de pegar uma carona na “boléia” da carroça do Seu Mundico e lá ia eu aboletado naquele rústico veículo de tração animal, feliz pela carona e por ouvir piadas e causos que ele contava de quando era rapaz. Seu Mundico era uma figura ímpar, sempre sorridente, era muito querido e admirado pelos favelenses.

2-Congós - Era um negro que andava encurvado amparado por uma vara, que fazia as vezes de bengala. Tio Congó (sem o s) assim todos o tratavam, era excelente no trato com torções, benzedor como ninguém, rezador para curar quebranto e costurava rasgadura. Além de todos estes dons, Seu Congó, tinha sua imagem usada pelas mães para fazer criança parar de chorar ou acabar com birra para não tomar banho ou dormir. Bastava a mãe dizer “lá vem o tio Congo” era um Deus nos acuda. Ele também ajudava as mães, já que sempre fazia menção de partir pra cima do moleque chorão. Mas tudo não passava de fama. Tio Congó era amável e brincalhão quando chegava perto da criançada.
Ele era o dono da grande área onde hoje está implantado o Bairro dos Congós.

3- Antônio Cirino - O homem mais temido (no bom sentido) e respeitado na Favela. Seu Antônio Cirino, conhecia de plantas que curam como ninguém. Até as grandes autoridades de Macapá, como Hildemar Maia, por exemplo, recorriam aos seus preparados e garrafadas milagrosas. Ele tinha um quintal-pomar, com mangueira, goiabeira, mamoeiro, carambola e maracujazeiro, mas moleque nenhum entrava para apanhar uma fruta. Papagaio quando chinava e caía em seu quintal, só se ele fosse pegar e desse pro moleque.
Seu Cirino saía para ir comprar comida na beira e deixava a casa aberta. Alguém entrava em sua casa?. Aqui ó.
Certa vez ele me mandou pegar um remédio para minha mãe que estava em cima de uma mesinha e recomendou: “ pega o vidro, sai e não olha pros lados e nem para trás”. Fui, entrei sem olhar pros lados, peguei o vidro e já na porta de saída, como todo bom moleque que se preza, dei uma olhadela para dentro da casa. Tomei o maior susto de minha vida. Tinha um rolo enorme de cobra ao lado da mesinha que estava o remédio. Saí voando de lá. Quando cheguei em casa, ele me fitou e foi logo dizendo: “Não te disse para não olhar para trás.” Até hoje estou sem entender como ele soube que olhei para trás e não pros lados.

4- Bulivino - Era o negro velho mais folclórico do bairro. Como seu Mundico Sabiá, também vivia de fazer fretes com uma carroça, só que era patrimônio dele. Tio Buliva, como era tratado pela molecada, passava horas e horas contando façanhas de sua juventude, e nós, claro, acreditávamos ou fingíamos acreditar para que ele não parasse com suas historias.
Tio Buliva era torcedor do Bangu Atlético Clube, do Rio de Janeiro. Ou melhor, era torcedor do mestre Zizinho, que segundo os que o viram jogar, era igual ou melhor que Pelé. O sonho de Tio Buliva era ver o seu filho Janjão se transformar num mestre Ziza do futebol amapaense. Era sonho de pai, pois o Janjão não jogava nada.
Tio Buliva vivia numa maré mansa que até parecia ser baiano. Não tinha pressa pra nada e dizia sempre: “pra que correr, onde vou não vai sair do lugar”. Ele era tão devagar que na sua carroça tava escrito “Devagar e Sempre”.
Esta é a minha homenagem ao quarteto aqui destacado, pois eles foram pessoas importantes na minha infância feliz no querido Bairro da Favela.

(Você que acabou de ler este texto do Sapiranga quer homenagear pessoas do seu bairro que foram ou são importantes para você? Escreve e manda pro e-mail
alcinea.c@gmail.com que a gente publica aqui)

domingo, 2 de agosto de 2009

Quem comeu

................................................. o abiu .................... que estava aqui?

Leia com muita atenção

Sarney, o último representante da ditadura
Chico Bruno

A decisão judicial que amordaçou o jornal O Estado de S.Paulo de publicar reportagens sobre a investigação da Polícia Federal contra Fernando Sarney é novidade para o país, mas não é para o Amapá, onde na campanha reeleitoral de Sarney em 2006 o lobo travestido em pele de cordeiro conseguiu calar perto de uma dezena de jornalistas e veículos de comunicação.

O país está conhecendo agora a verdadeira face de Sarney. Face que já conhecíamos há muito tempo.

Agora o país se curva à realidade vivida no Amapá.

- O homem da transição democrática agora comete um ato da ditadura. Ele perdeu seu último argumento. Isso é terrível. O presidente Sarney tem de renunciar, disse Pedro Simon (PMDB/RS).

Que me desculpe Simon. Mas, é por causa dessa suposta afirmação de que Sarney foi “o homem da transição democrática” que ele fez e aconteceu, misturando em tempos de democracia o público e o privado, coisa que ele não teve a coragem de fazer durante o regime autoritário, do qual ele é o último representante.

Como fez no Amapá em 2006, Sarney usou um camarada implantado na Corte Judiciária para amordaçar o jornal paulista.

Teria sido bom para a democracia, se o senador petista Eduardo Suplicy (SP), tivesse se solidarizado em 2006 com os censurados da época. Talvez se ele tivesse dito naquela época o que diz hoje as coisas não tivessem chegado aonde chegaram.

- A Constituição assegura a liberdade de imprensa, sobretudo àqueles diálogos gravados com autorização judicial. É um direito de a população ser informada pela imprensa sobre diálogos que ferem a ética.

Como os companheiros jornalistas censurados em 2006 por Sarney gostariam de ter ouvido o que estão dizendo agora uma penca de políticos.

Não é de hoje que Sarney lança mão de expedientes promíscuos utilizando os serviços de afilhados do Judiciário e de servidores públicos beneficiados por ele. Sempre misturando o público com o privado.

Foi assim que ele cassou os mandatos do senador João Capiberibe e do governador Jackson Lago.

Aliás, os dois devem estar saboreando as agruras de Sarney. Devem estar convencidos que os ditos populares “quem com ferro ferre com ferro será ferido” e “ri por último quem ri melhor” são expressões que não podem ser desprezadas.

Com certeza a censura imposta ao Estadão deve ser revertida, principalmente pela relação de proximidade entre o desembargador e Sarney, um acinte a democracia brasileira estampado no flagrante de uma festa de casamento.

Infelizmente, os jornalistas do Amapá condenados ao pagamento de multas astronômicas por decisões judiciais duvidosas não terão revertidas às sentenças.

A última chance dos jornalistas do Amapá foi engavetada nos tribunais federais por uma chicana jurídica.

É a velha história. O que acontece nos confins do país não tem a mesma visibilidade do que ocorre nos grandes centros nacionais. Até nisso esse país é desigual.

Artigo dominical

O Santo Cura d’Ars
Dom Pedro José Conti, Bispo de Macapá

“Era uma vez, na França, um pequeno camponês cristão que, desde a mais tenra idade, amava a solidão e o bom Deus. Como aqueles senhores de Paris tinham feito a Revolução Francesa e não deixavam as pessoas rezar, ele ia assistir à missa, com os pais, no fundo de um celeiro. Os padres mantinham-se escondidos, e quando um deles era apanhado, cortavam-lhe a cabeça segundo as regras da arte. Eis porque João Maria Vianney alimentava o sonho de tornar-se sacerdote. Mas, se não lhe faltava a oração, faltavam-lhe os conhecimentos. Apascentava os carneiros e trabalhava os campos. Entrou tarde para o seminário e fracassou em todos os exames. As vocações eram cada vez mais raras, e no fim acabaram por aceitá-lo apesar de tudo. F oi designado para Ars, e ficou lá até à sua morte. O último sacerdote da França no último lugarejo da França. Mas foi cem por cento sacerdote, o que não acontece com freqüência. Foi sacerdote tão completamente, que o último lugarejo da França acabou por ter o primeiro sacerdote da França e a França inteira viajou para vê-lo. Ora, ele convertia todos os que iam visitá-lo, e, se não tivesse morrido, teria convertido a França inteira. Curava as almas e os corpos, e lia nos corações como num livro. A Virgem Santíssima ia visitá-lo, o demônio puxava-o pelos pés, mas não conseguiu impedi-lo de ser um santo. Foi promovido a cônego, a Cavaleiro da Legião de Honra – e depois a Bem-aventurado. Enquanto foi vivo, nunca chegou a entender por quê. E essa era a melhor prova que havia merecido a sua glória. Tudo isso se passou no século XIX, que é chamado, no Paraíso, onde se conhece o valor real das pessoas, o século do Cura d’Ars”.

Encontrei este belo resumo da vida de São João Maria Vianney na capa de um livro (O Cura d’Ars, Henri Ghéon, S. Paulo, 1986) e achei melhor copiá-lo na integra pela sua simplicidade, clareza e poesia.
Neste Ano Sacerdotal a Igreja Católica quer lembrar os 150 anos da morte do Santo Cura d’Ars, apontando para os padres e para todos os cristãos exemplos de serviço sacerdotal, de vidas doadas na simplicidade do dia a dia, cumprindo tarefas ordinárias.

Com a figura desse grande santo, neste primeiro domingo de agosto, dia do padre, quero homenagear todos os padres que trabalham em nossa Diocese: os padres do PIME, os diocesanos e os religiosos. De maneira especial, quero lembrar os que trabalham nas paróquias mais afastadas do interior, andando no meio das roças e das matas, ou navegando pelos nossos rios e igarapés. Contudo não menos desafiadora é a vida pastoral nas paróquias urbanas, onde está se tornando cada vez mais difícil reunir as pessoas, motivá-las para uma vida mais fraterna e solidária, tão grandes são as preocupações pela sobrevivência e tão fortes são as tentações do consumo, da diversão e do individualismo. Se muitos ainda participam das nossas comunidad es, muitos mais, porém, são os irmãos e irmãs afastados, sem tempo e sem vontade de encontrar um momento para Deus, para os irmãos e para si. Agradeçamos pelos padres que temos, rezemos pela saúde e perseverança deles e para que o Senhor dê aos jovens, que Ele continua chamando, a força e a coragem de responder.

Talvez a oração mais bonita que podemos fazer para os nossos padres seja que eles continuem a oferecer generosamente ao povo de Deus o “alimento que permanece até a vida eterna”, isto é, o próprio Jesus presente no pão da Palavra e no pão da Eucaristia. Não deveria ser tão difícil. Todos os dias os padres, celebrando a Santa Missa, podem escutar e meditar a Palavra do Senhor, podem receber o Senhor nos sinais do pão e do vinho consagrados. A Palavra e a Eucaristia devem ser, portanto, o alimento mais importante para a vida do próprio padre e para que ele possa, com o próprio exemplo, também ajudar todos os que quiserem a encontrar, a reconhecer e a seguir a Jesus. Ninguém é ordenado padre para si mesmo, mas para servir ao povo de Deus. A gratuidade, a disponibilidade e a acolhida fraterna devem ser, então, as qualidades visíveis de todo padre. Ele, porém, não dá apenas a sua vida, ele deve saber apontar e oferecer a Boa Notícia do Evangelho, para que cada cristão possa dizer como os moradores daquele lugar disseram à samaritana: “Já não é por causa daquilo que contaste que cremos, pois nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (Jo 4,42). Feliz aquele padre que trabalha para formar católicos adultos na fé, conscientes, responsáveis, comprometidos com a causa do Reino. Quem sabe um dia, no Paraíso, descobriremos que o padre mais santo do século XXI foi um das nossas bandas.Muito mais difícil é que seja um bispo.

sábado, 1 de agosto de 2009

Vou ficar com saudade

Meus sobrinhos Alcione Filho, com a noiva Ediene, e Marcelino Neto curtiram férias em Macapá. Amanhã, domingo, eles viajam e eu vou ficar com saudade. Alcione é funcionário do Banco do Brasil em São Paulo e Marcelino Neto faz faculdade em Belém.

Isso é que é vida!

Se comportem

Vai sair pra balada? Claro, né? Afinal, hoje é sábado e o último final de semana de férias. Então a ordem é se divertir, mas sem ultrapassar os limites.
Bom mesmo é curtir numa boa, sem violência, sem conflitos e sem se exceder na birita.
A polícia vai estar de olho para levar pro xilindró quem não se comportar.
A Polícia Militar vai fazer uma grande operação – que começa às 21h de hoje e só termina amanhã de manhã – para coibir abusos, principalmente no trânsito.
“A corporação não medirá esforços a fim de fazer reeditar os resultados das operações anteriores, cujos finais de semana em que foram realizadas não registraram óbitos no trânsito”, informa a assessoria de comunicação da PM.

Bandidos invadem garagem e depredam 31 ônibus


A garagem da empresa União Macapá foi palco nas primeiras horas deste sábado, 1, de um violento ataque protagonizado por pelo menos dez homens, informa o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setap).
Os seguranças que estavam de plantão na empresa disseram que por volta das 3h30 da madrugada, homens armados - alguns usando máscaras - invadiram a garagem da empresa, localizada no bairro Boné Azul e iniciaram uma série de depredações contra ônibus.
Trinta de um ônibus tiveram os pára-brisas quebrados. O diretor da empresa, César Rangel, estima que o prejuízo ultrapasse R$ 50 mil.
César Rangel atribui o atentado com o fato do segundo semestre letivo iniciar nesta segunda-feira, 3, quando a empresa precisará colocar todos os ônibus em circulação. “A intenção era claramente nos prejudicar”, disse. Ele também anunciou que o reparo dos veículos iniciou neste sábado e que até terça-feira, 4, todos os pára-brisas serão trocados, sem prejuízo para os passageiros.
Logo nas primeiras horas a polícia esteve no local além da Polícia Técnica, que realizou a perícia. A empresa vai fornecer à polícia as gravações do circuito interno de TV e dos sistemas de gravação GPS instalados em alguns ônibus.