quinta-feira, 3 de maio de 2007

Haja patifaria!

Da coluna do Izael Marinho, hoje no Diário do Amapá:
Investigação
O Ministério Público Estadual investiga o desvio de 74 toneladas de calcário dolomítico, do Rurap, e que teriam sido vendidas irregualrmente por uma loja de produtos agropecuários de Macapá.
O calcário fazia parte de um lote de 10 mil toneladas que o Rurap adquiriu para distribuição entre os produtores rurais, cujo objetivo era a correção de solo desgastado em vários municípios.
Na compra, o Governo gastou R$ 1 milhão.
A Polícia Federal pode entrar no caso porque os recursos eram federais.

Outro esquema
Oito ex-funcionários da empresa J. Epifânio-ME, prestadora de serviços do Rurap, entraram com uma queixa-crime junto ao Ministério Público do Estado, alegando que apesar de haverem sido demitidos há meses, o Rurap continua pagando integralmente seus salários à empreiteira, que devolve os valores - à exceção da taxa de administração - a alguém do instituto, que embolsa a grana.
O caso está sob investigação. A denúncia chegou às mãos do ex-secretário de Segurança Pública, o promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Público, Pedro Rodrigues Gonçalves Leite.

Desvio de dinheiro público
A Justiça quer saber aonde foram parar cerca de R$ 100 mil que o programa Fome Zero mandou para o Rurap investir na melhoria da qualidade alimentar dos produtores rurais, e que sumiram antes de chegarem na mesa dos agricultores.
O desvio foi denunciado às autoridades judiciais do Estado, que estão investigando o assunto.
Já se sabe quem promoveu o sumiço do dinheiro.
Outro - Também sob investigação, a retirada - na boca do caixa - de R$ 700 mil da Secretaria dos Transportes.
A polícia sabe que foi o mesmo mágico que desapareceu com os R$ 100 mil do Rurap, quem sumiu com os quase um milhão da Setrap"