sexta-feira, 31 de julho de 2009

Será...

que "O Cara" criou juízo e vai mesmo abandonar "O Fofo"?

Para meus amigos jornalistas

Edição número 8 da Revista do Amapá, de novembro de 1948, que traz como matéria de capa a história da vila de Cunani, que chegou a ser, por um curto período , um país independente.
Uma das grandes atrações da vila eram os sinos da capelinha, feitos na França. Uma verdadeira obra de arte.
Moedas da República do Cunani ficaram por muitos anos expostas no Museu Histórico-Científico Joaquim Caetano da Silva, em Macapá. De lá foram roubadas. (Sim. Aqui se rouba tudo)

Tecnologias de produção de banana no Amapá

Por Dulcivânia Freitas

As variedades de bananeiras testadas pela Embrapa Amapá e as tecnologias
de produção adequadas para o estado serão apresentadas a técnicos, acadêmicos, produtores e demais interessados durante um Dia de Campo na
manhã da próxima quarta-feira, 5/8, no Campo Experimental de Fazendinha
(Macapá-AP).

O objetivo é demonstrar os resultados preliminares da análises de materiais resistentes a pragas (principalmente Sigatoka negra, a que mais atinge os bananais do Amapá). Os técnicos vão abordar desde o manejo nas fases do plantio à colheita até os procedimentos corretos de pós-colheita da banana.

Os materiais de banana avaliados pela Embapa recebem os nomes de Pacovan Ken, Maravilha, Preciosa, Japira e Tropical. Foram fornecidos pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, localizada em Cruz das Almas (BA). Somente a Tropical é do tipo maça, as demais são do tipo prata. Os testes de avaliação no Amapá começaram em janeiro deste ano e prosseguem até o final
de 2009, em áreas de cultivo para fins de pesquisa, no Campo Experimental de Fazendinha e na Escola Família Agrícola do Pacuí, distrito de São Joaquim do Pacuí (Macapá).

O Dia de Campo “Variedades de bananeiras e tecnologias de produção para o estado do Amapá” será composto de três estações. Na primeira etapa, o agrônomo Jackson dos Santos vai falar sobre os aspectos fitotécnicos no cultivo da bananeira no Amapá, detalhando procedimentos do manejo, cultivares indicadas para o estado, espaçamento, adubação, tratos culturais e colheita. Em seguida, o pesquisador Adilson Lopes Lima a parte de sanidade vegetal e pragas e na terceira estação a pesquisadora Valéria Saldanha Bezerra vai demonstrar os procedimentos adequados para a pós-colheita da banana, a fim de garantir maior durabilidade e qualidade do fruto na prateleira.

SERVIÇO: Dia de Campo “Variedades de bananeiras e tecnologias de produção para o estado do Amapá”. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas na Embrapa Amapá, no horário das 8h às 11h30 e das 14h30 às 17h30, pelo telefone 4009-9509, com Izete Barbosa, ou pelo e-mail izete@cpafap.embrapa.br

Caminhada pela paz

Vamos caminhar pela paz neste sábado no centro comercial?

Promovida por associações, sindicatos, órgãos públicos e sociedade civil será realizada amanhã, sábado, uma grande caminhada no centro comercial com o objetivo de fazer com que a sociedade amapaense se una no combate a violência e na construção da cultura da paz.
A concentração está marcada para às 8 horas na frente da Fortaleza de São José. A saída será às 8h30 e terá como ponto de chegada a Praça da Bandeira.
Vai lá. Ajude a construir a paz.
Seria interessante que policiais civis e militares, bombeiros e guardas municipais também participem.
E quero ver por lá os comandantes destas instituições.

Macapá ontem e hoje

Fazendinha, o balneário mais famoso de Macapá e onde se come o melhor camarão no bafo e o por-do-sol é mais lindo

A frase

"Não é problema meu. Eu não votei para eleger Sarney presidente do Senado, nem votei para ele ser senador no Maranhão"
(Presidente Lula em entrevista coletiva ontem)

Salão Marajó

Milton Sapiranga Barbosa, especial para o blog

Assim, simplesmente, poucos vão se lembrar. O Salão Marajó foi um dos primeiros pontos de encontro dos grandes dançarinos nas décadas de 40 e 50 em Macapá.
Quantos casais, ainda hoje juntos, não iniciaram namorico dançando ao som de um bolero do Waldick Soriano no tabuado do Salão Marajó? Primeiro funcionou na casa da dona Gertrudes e depois na esquina da rua Jovino Dinoá com a avenida Presidente Vargas, mas sempre na minha querida Favela.
O Salão Marajó é uma lembrança feliz de minha infância. Lá, na subida da ladeira, minha saudosa mãe Alzira Barbosa colocava sua banca para vender bolo, mingau e tacacá. Eu ajudava, junto com a mana Mariazinha, lavando as vasilhas e levando cuia de mingau ou tacacá para os fregueses mais folgados, que faziam seus pedidos do alto da escada ou da janela do Salão. E lá ia eu, cuia na mão, encarar 15 ou 20 degraus várias vezes na noite. Mas não reclamava, pois sabia que quanto mais eu subia degraus, mais minha mãe lucrava e no dia seguinte um boião farto estava garantido na mesa.
Mas vi também muita gente rolar escada abaixo, quando havia briga na casa. Salão Marajó. Não lhe lembrou nada? Então que tal Salão do Pecó? Pois era assim que os boêmios da época se referiam quando papeavam com os amigos e com as moçoilas. “Te encontro ou me espera lá no Pecó.”
Seu Jefferson Pecó, foi um dos primeiros empresários da noite amapaense.Tinha como ajudante seu filho mais velho, o Chico Pecó, hoje funcionário aposentado que reside na av. Pedro Baião, entre Hamilton Silva e Manoel Eudóxio, e com quem tive o prazer, dias atrás, de conversar sobre o salão de festas de seu pai. Ele ficou emocionado com as lembranças e eu, claro, também me emocionei.
Na baixa do Pecó, piçarra solta, de levantar poeira, trecho da rua Jovino Dinoá entre as avenidas Mendonça Furtado e Presidente Vargas, era nosso campo de pelada. Ali batia minha bolinha, numa pelada (jogo de bola entre amigos) animada, que começava às l5 horas e só terminava no escurecer, quando quase não se via mais a bola.
Joguei em outros campos, mas o da baixa do Pecó era especial. Zé Rodinha, Dodoca, Aviador, Duca, Arideu, Dedé, Stoesse, Dicoçá, Pilão, Soiá, Beto, Barata, Nolasco, Adamir, Raimundo Moroçoca, Curica, meus companheiros ou adversários nas peladas, ainda estão por aí para comprovar. Tinha mais moleques, mas estes já não estão entre nós, mas são também inesquecíveis; os irmãos Joaquim e Pedro: os gêmeos Torquato e Flávio e o irmão deles Sandó, o Pedroca, Maconga, Pelado, Lulu, Cabeça e Janjão.
O Salão Marajó (Salão do Pecó) também faz parte da minha infância feliz no Bairro da Favela. E como dizia meu saudoso compadre Flávio Guidão da Silva: Bons Tiempos .

Minha mãe era linda

Professora Delzuite Cavalcante faria 79 anos hoje e a mana Alcilene conta no Repiquete como era movimentado e alegre este dia em nossa casa.
Mãe, a saudade é grande. Muito grande.

Povo trabalhador

Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada esta semana mostra que a carga média de horário de trabalho da população brasileira caiu de 44 para 39,4 horas semanais, no período de 1988 até 2007.
Rondônia é o estado com a maior redução da jornada de trabalho: 21,7%.
O Amapá apresentou a menor: 3,2%. São Paulo continua sendo o estado onde se tem a maior carga horária: 41,9 horas por semana.
O amapaense é um povo honesto e trabalhador. Não merece ser envergonhado por esses péssimos políticos que manda pro Congresso Nacional.

Parabéns, gatinho!


O gatinho da foto é meu sobrinho e afilhado Alcy Neto, o Netinho, filho do mano Zoth e Naira.
Netinho - que mora em Manaus e toca violão divinamente - aniversariou ontem, mas a comemoração com a galera é hoje.
Titia não pode ir, mas te manda um monte de beijos e pede a Deus que te proteja e te abençoe todos os dias.
Parabéns também pro Zoth e pra Naira pelo filho maravilhoso que você é.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Isso é que é amor

O namoro, o casamento, a gravidez, as bodas de prata... e lá se vão mais de dez mil dias de muito amor, carinho, compreensão, ternura e companheirismo.
Hoje estou completando 30 anos de casada e quero mais é festejar. O blog fica para amanhã.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Chá das cinco

SE TU VIESSES VER-ME
Florbela Espanca


Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesse toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...

Bom dia!

"É melhor atirar-se em luta, em busca de dias melhores,
do que permanecer estático como os pobres de espírito,
que não lutaram, mas também não venceram."
(Bob Marley)

Para a jornalista Dulcivânia Freitas

Capa do primeiro número da revista Rumo - novembro de 1957

Perfil

Tem gente por aí cujo perfil está mais para bandido de altíssima periculosidade do que para representante do povo.
Né não?

É sempre bom lembrar que...

"Os meios de comunicação de massa podem e devem promover a justiça e a solidariedade segundo uma visão orgânica e correta do desenvolvimento humano, ao relatar os fatos de forma verdadeira e exata, ao analisar as situações e os problemas de forma completa e ao disponibilizar um espaço para a veiculação de diferentes opiniões".
(João Paulo II)

Ele é um pão, é um pão, é um pão...

Sabe quem são esses dois fazendo pose na frente do Macapá Hotel?

Uma dica - Dizem que quando eles passavam as meninas cantavam: "Ele é um pão, é um pão, é um pão..."

As pescarias do moleque Sapiranga

IGARAPÉ DA OLARIA
Milton Sapiranga Barbosa, especial para o blog

Assim era chamada a continuidade do igarapé da fortaleza quando passava por trás (ou detrás?) da Olaria Territorial e ia terminar no barreiro da Maloca, onde morava o tio Júlio do Boi .
Era um igarapé piscoso, onde se pescava muito matupiri, jandiá, jacundá e amuré ( essa espécie de peixe não existe mais, e mesmo, só servia pra roubar isca ) creio eu.
Dos meus 5 aos 8 anos de idade, cansei de ajudar no boião levando para casa grande cambada com matupiri (que o pessoal de outras paragens chama de lambari), entremeada com jacundá e jandiá. Quando estava já com 7 anos e já sabendo nadar bem, passei a pescar tambaqui e pirapitinga, também no Igarapé da Olaria, pois para pescar esses peixes era preciso ir além dos bueiros da Eliezer Levy, chegar até uma árvore de grande porte tombada sobre o leito do igarapé, onde, entre os ramos submersos, eles se encontravam. Noutra parte do igarapé, nerusca de encontra tambaqui ou pirapitinga.
A molecada do meu tempo freqüentava em peso o Igarapé da Olaria para pescar, tomar banho, brincar de pira, de dar canga-pé (mergulhar e tentar acertar o outro com os pés). Tinha um grupo mais corajoso, que se arriscava em varar de um lado para outro por dentro dos bueiros. Coisas de moleque. Rabiscando essas linhas, numa viagem no tempo, vejo nitidamente, como se fosse agora, o Mudo (hoje funcionário do GEA) pescando e gesticulando com ar de aborrecido com quem se aproximava de seu ponto de pesca. Ele queria até brigar às vezes.
Sabará, Célio, Délio, Bibi, Laércio Aires, Bereco, Candé, Rato e Ratão (único que entrava no tabocal para pegar um papagaio que ia chinando. Besta do espinho que aparecesse no seu caminho), Caié e o irmão Durval, os irmãos Bilisca Lua, os irmãos Silas Salgado e muitos outros, brincaram e pescaram no Igarapé da Olaria. Lá também servia de piscina ou banheiro, como queiram, para a molecada que trabalhava na olaria, só para que quando chegasse em casa não tivesse que encher água, pois corria o risco de encher um barril que comportava 12 latas de querosene, bem medido, que estava sempre de plantão ao lado do poço.
Mas o Igarapé da Olaria não me traz só boas lembranças. Andei levando umas boas surras da Dona Alzira por não avisar para onde ia ou por demorar muito por lá. Quando ela usava cinto, era bom (era como quem come um filé), mas quando era de galho de goiabeira ou cuieira, tamanco ou palmatória, era como comer carne de cabeça. Mas, apesar de doídas, as surras serviram e agradeço em oração a minha saudosa mãe, pois, sem elas, talvez eu não estivesse mais aqui ou não fosse uma pessoa de bem.
O Igarapé da Olaria faz parte também da minha infância feliz no Bairro da minha querida Favela. Bons tempos!

Bote a boca no trombone

"Ao Governo do Estado - Secretário de Administração

Assunto: Edital no. 001/2009 – Grupo Gestão Governamental – Governo do Amapá

Venho através deste demonstrar minha indignação e decepção quanto a desvalorização do profissional da Área de Tecnologia pelo Governo do Estado do Amapá, conforme pode-se constatar no Edital de nº 001/2009 – Gestão Governamental, para preenchimento de vagas no PRODAP – Processamento de Dados do Amapá, onde exige a conclusão de uma pós na área de Tecnologia, desvalorizando o profissional que, por seu esforço e sabedoria, concluiu uma graduação na Área de Tecnologia e tem total capacidade e conhecimento para exercer tal cargo, e, se não fosse só isso, os proventos oferecidos de R$2.216,20 é menor do que os proventos oferecidos para os candidatos onde exige apenas o nível técnico, nível este referente ao ensino médio, dos Grupos dos Setores Infraestrutura e Econômico, de R$2.282,50.

Sendo assim, retransmito essa indignação aos referidos representantes do Governo do Estado do Amapá para que se conscientizem e reflitam sobre o verdadeiro valor do profissional da Área de Tecnologia.

Eduardo Lopes
Bacharel em Sistemas de Informação"

Calote

Vários grupos de quadrilha junina (presta atenção, é quadrilha junina) que participaram do concurso oficial no “Arraial no Meio do Mundo”, promovido pelo Governo do Estado, reclamam que passado mais de um mês do encerramento do evento, ainda não receberam suas premiações em dinheiro conforme regulamento do concurso.

Até que enfim!

Depois de 20 anos, o projeto que cria Conselho da Mulher de Macapá finalmente vira lei.
De autoria da deputada federal Janete Capiberibe (PSB) à época em que era vereadora, o projeto foi sancionado ontem pela prefeita em exercício Helena Guerra.
A lei obriga implantar diretrizes de políticas públicas municipais para eliminar qualquer forma de de discriminação contra as mulheres, assegurando-lhes a plena participação no plano político, econômico e cultural, dentre outros.

Pois é. Foi preciso uma mulher assumir a Prefeitura para que o projeto fosse sancionado.

Professores explorados

A única escola de educação infantil do bairro Marabaixo II, o Centro Educacional Tempo de Educar, está há sete meses sem pagar os funcionários.
O diretor da escola diz que aguarda o Governo do Estado assinar um convênio com o educandário e liberar a grana para pagar os profissionais.
O Ministério do Trabalho bem que podia dar uma batida por lá.

terça-feira, 28 de julho de 2009

O novo Repiquete

O bombado blog Repiquete, da mana Alcilene Cavalcante, tá de casa e cara novas. Ficou uma beleza.
Corre lá pra ver, festejar e comentar.
www.alcilenecavalcante.com.br

E pegando a carona da Alcilene este blog também muda de endereço nos próximos dias. Tenho um domínio há mais de um ano que nunca usei. Resolvi usá-lo agora.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Pra você

Fui buscar no jardim da mana Alcilene para alegrar tua segunda-feira

Nova enquete

O senador Papaléo Paes, traindo o seu partido – o PSDB – não assina a representação que os tucanos vão apresentar ao Conselho de Ética contra o presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP).
Perguntado pelo jornal O Globo por que se recusa a assinar a representação, o tucano amapaense, sem tremer o bico, respondeu que os eleitores do Amapá se sentem muito prestigiados pelo fato de um parlamentar eleito pelo Estado ser o presidente do Senado.
Bonitheco ele. Né não?
O que será que levou Papaléo a achar que o povo amapaense se orgulha de ter um representante no Senado metido numa infinidade de falcatruas?
Na sua opinião, Papaléo está mentindo, falando a verdade, fazendo gracinha ou pirou de vez?
Responda na enquete aí ao lado.

Me mata de vergonha

Por causa desta declaração de Papaléo Paes internautas que comentam no blog do Noblat estão sugerindo que os amapaenses façam um curso para aprender a votar e assim parar de mandar essas coisas para Brasília.
Outros perguntam se não temos ninguém melhor por aqui ou se votamos neles porque somos “bananas”.

Bamburrou

De janeiro a junho deste ano o Governo do Amapá recebeu mais de R$ 800 milhões de transferências constitucionais.

Confira:
Janeiro - R$ 146.285.812,74
Fevereiro – R$ 134.360.335,44
Março – R$ 109.514.975,07
Abril – R$ 126.810.395,84
Maio – R$ 152.111.568,92
Junho – R$ 131.473.139,45
Total: R$ 800.556.227,46

Levanta a mão ou grita

Psiu, você que está lendo este blog agora, se orgulha do Sarney?
Se orgulha? Então levanta a mão e aproveita e manda um beijo pro senador Papaléo.
Não se orgulha? Então grita “FORAAAAAAAAAAAA”

Mandando pra Lua

Aproveitando as comemorações do quadragésimo aniversário da ida do homem à Lua, que político você mandaria para a Lua, mas para ficar por lá até o ano 2049?

Milton Sapiranga especial para o blog

COMÉRCIOS DA MINHA INFÂNCIA
Milton Sapiranga Barbosa, especial para o blog

A Casa Duas Estrelas – que ficava ali onde hoje é a Funasa - era uma casa que vendia de tudo, tendo a frente um português de sorriso fácil, o senhor Manoel Pinheiro, que costumava dar bombons para a molecada, como forma de garantir a freguesia. O moleque sempre preferia cumprir o mandado dos país na Casa Duas Estrelas.
Essa estratégia deu certo até que o senhor Amim Richene, concorrente de bairro, que tinha seu comércio onde hoje é a Ótica Menina descobrisse porque eu e outros moleques passávamos em frente ao seu estabelecimento e íamos comprar no comércio rival. Seu Amim Richene, que também era estrangeiro e muquirana, passou a agradar a meninada com caramelos e às vezes donzelas. Mas, mesmo assim, a maioria preferia ir na Casa Duas Estrelas, até por recomendação dos pais, já que seu Manoel fazia questão de manter seu comércio bem “sortido” e, a bem da verdade, vendia bem mais em conta e às vezes fiado, coisas que seu Amim não praticava.
Seu Zito, Ziló, Walter, a esposa e os filhos Gil, Fátima e Gilberto Pinheiro, também ajudavam no aviamento dos fregueses.
Já o seu Amim Richene, às vezes era evitado, porque tinha um ferimento na perna, que provocou muita zoeira e até briga entre moleques, pois quando alguém estava com uma donzela ou pão doce nas mãos, se deliciando com um copo de garapa ou um flip guaraná, era logo indagado: é do seu Amim? resposta positiva, vinha logo a gozação: agorinha entrei lá e ele estava coçando a perna. Cansei de jogar donzela e pão doce à distância.
Esses dois comércios (ambos ficavam na Mendonça Furtado c/ Leopoldo Machado) e seus donos e balconistas (alguns deles já nos deixaram) fazem parte de minha infância no bairro da Favela, onde, contrariando o saudoso Cartola, eu era feliz e sabia.


(Milton Sapiranga Barbosa é uma das pessoas por quem tenho grande admiração e carinho. Moleque criado no bairro da Favela e amante dos esportes, muito cedo começou a trabalhar como repórter esportivo na Rádio Difusora de Macapá. Era, ao lado de Almir Menezes, um excelente repórter ponta de gol. Digo pra vocês que quando comecei a fazer jornalismo esportivo, lá pelo comecinho dos anos 70, ficava observando o Milton e o Almir para aprender com eles)

domingo, 26 de julho de 2009

Um absurdo - mais de mil acidentes de trânsito

Li agora no blog do Carlos Lima que de janeiro a junho deste ano foram registrados em Macapá 1.039 acidentes de trânsito, com 52 vítimas fatais.
A maioria deles acontece nos finais de semana quando os irresponsáveis se metem na cachaçada e saem por aí provocando acidentes, matando e morrendo.
E os bares, boates e espeluncas continuam funcionando e inclusive vendendo bebida para menores até de manhã.

Frase (ridícula) do final de semana

"Meu Estado se sente prestigiado em ter o Sarney como presidente do Senado. Eu seria mau caráter se assinasse a representação."
(Senador Papaléo Paes dizendo ao jornal O Globo por que não assina representação que seu partido vai apresentar contra José Sarney ao Conselho de Ética)

Lei da cachaça - Resultado da enquete

Este blog quis saber a opinião do internauta sobre o horário de fechamento de bares, boates e similares.
Dos 186 internautas que participaram 68% querem que as boates, bares e similares fechem às três horas; 15% votaram pelo fechamento às 4h; 11% querem que a cachaçada vá até de manhã e 4% até 5h.

Portanto, se depender da grande maioria dos internautas não vai prosperar a "Lei da Cachaça", de autoria do vereador Luizinho do PT e aprovada pela maioria dos vereadores. Pelo projeto, já vetado pelo prefeito Roberto Góes, o horário de funcionamento seria estendido das 4h para às 5h.
Diferente dos vereadores, os internautas querem encolher o horário das 4h para às 3h.
Assim, a bebedeira diminui e os acidentes de trânsito também.
Agora vamos esperar pra ver se os vereadores ficam com o povo e mantem o veto do prefeito ou se preferem a cachaçada e a violência e derrubam o veto.

Domingo em família

Ricardo, Marcelino Neto, eu, Pedro Henrique, Márcio, Gabriel e Alcilene
Domingo é dia de reunir a família e celebrar a vida. Foi assim hoje. Reunimos parte da família num almoço na casa da mana Alcilene para principalmente paparicar meus sobrinhos que passam férias em Macapá: Ricardinho, que estuda em São Paulo, Marcelino Neto, que estuda em Belém e Alcione Filho, jornalista e bancário que trabalha em São Paulo.
Alcilene, que tem mãos de fada para cozinhar preparou um camusquim de camarão (receita de mamãe que ela herdou) e um arroz com frutos do mar na panela de barro. Mano Alcione fez uma das suas especialidades: pato orange - que eu como de joelhos. O encontro começou por volta das 11h e só terminou agora, depois de um café expresso e uma sobremesa de morangos.

Artigo dominical

Mais ricos ou mais pobres?
Dom Pedro José Conti, Bispo e Macapá

Um pai muito rico quis ensinar ao filho, ainda criança, o valor das riquezas que possuíam. Isso para ele aprender desde cedo o valor dos bens materiais e do dinheiro. Nada mais simples para alcançar o seu objetivo do que levar o filho lá onde poderia conhecer a pobreza. Assim vendo pessoas carentes, o filho devia aprender a dar valor aos bens que um dia viria a administrar. O pai decidiu que passariam alguns dias num vilarejo perdido no meio da mata, bem na beira de um rio. A criança fez logo amizade com os meninos do lugar, brincou, pulou, aproveitou bem das novidades. Na viagem de volta, o pai quis indagar ao filho o que ele tinha achado da experiência, e o que tinha refletido vendo a vida simples daquelas pessoas. O garoto estava cheio de coisas para contar. Começo u a dizer que era bem verdade que eles tinham uma piscina no quintal da casa, mas nada comparável com o tamanho do rio onde as crianças lá tomavam banho e brincavam. Também se lembrou das árvores que estavam bem enfileiradas no parque da mansão onde eles moravam, porém disse que tinha ficado espantado com o tamanho das árvores da floresta. Lá, sim, deu para subir bem alto. Por fim revelou ao pai que tinha visto animais desconhecidos: dois cachorros e cinco cavalos. Contudo lá havia perdido a conta dos cachorros e, sobretudo, tinha visto um monte de macacos pular entre os galhos das árvores. Tinha visto, ainda, uma cobra grande e até um jacaré.
Nesta altura o pai ficou perplexo e quis perguntar ao filho que conclusão tiraria daquela viagem. A resposta do filho, após ter visto tudo aquilo, foi: “Sabe pai, nós, em comparação a eles, somos muito pobres”.
Como sempre, cada história que conhecemos pode nos levar a conclusões diferentes.
Lembrei-me dessa, porque de 21 a 25 de julho ocorreu, em Porto Velho, Rondônia, o 12º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base com o tema “CEBs Ecologia e Missão”.
Mais uma vez a Amazônia levanta um grito por socorro e por respeito. Devemos sempre nos questionar o que será dessas imensas riquezas que formam o ambiente vital e de sobrevivência para os milhões de pessoas que moram por aqui. O que irá sobrar após ter tirado a madeira da mata, os minérios do subsolo e a água doce dos rios? Há bens que são dádivas da natureza. Continuam ficando para o bem e a alegria de todos, quando são respeitados por todos. Quando se tornam propriedades particulares só enriquecem uns poucos. Entendo que são assuntos grandes e sérios, entretanto o que está em jogo, nesses tempos, não é só o bem-estar de alguns, é, talvez, o equilíbrio ambiental do próprio planeta Terra. Tamanha é a responsabilidade dos poderosos quando tomam as deci sões seguindo os seus interesses e não o bem da humanidade inteira.
A mesma reflexão vale se deixamos ecoar em nosso coração a página da multiplicação dos pães e dos peixes que o evangelho deste domingo nos oferece. Jesus nos apresenta o sinal da fraternidade: o pouco que se torna muito, quando o sabemos partilhar. Isso vale quando juntamos as nossas coisas, os nossos saberes, as nossas capacidades, para que todos possam enriquecer-se. Ninguém fica mais pobre, ao contrário todos ficamos mais ricos.
Deveria ser esta a experiência convincente das pequenas comunidades cristãs, animadas não pelo lucro ou o interesse imediato de alguns, mas pela alegria da fraternidade e da solidariedade, com o olhar sereno e confiante para o futuro delas e dos próprios filhos. Se isso é possível vivenciar em pequenos grupos, por que não poderia ser o caminho para um futuro de vida e paz para a humanidade toda?
A página da multiplicação dos pães e dos peixes, mais do que um milagre de Jesus é, portanto, um sinal do seu projeto de amor. Mais uma vez devemos lembrar que o que chamamos de “meu” será desfrutado somente por nós. Talvez satisfaça a nossa ganância e o nosso orgulho. Porém o que é partilhado e é de todos, satisfaz a todos, sobra para todos, faz a alegria de todos.
Vamos rezar, esperar e lutar para que a Amazônia continue a ser um bem precioso para todo o povo brasileiro e para toda a humanidade. Todos ficaremos mais ricos e nada ficará perdido. Ainda há tempo.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Quem é?

Será que alguém sabe quem é? Vou dar uma dica: é uma pessoa muito amada e muito conhecida.
Ah, essa foto foi tirada em 1932.
Outra dica? Gosta de carnaval. Quase todo ano saía na Banda. Agora só vê a Banda passar.
Mais uma dica? Ah, não! Vão tentando descobrir.

Outras dicas:
11h20 - É professor
12h21 - Professor de literatura, lecionou no Colégio Amapaense durante décadas e também em cursinho pré-vestibular
- Saía na Banda fantasiado de Pierrot
- É membro do Conselho Estadual de Cultura

15h - Foi delegado de polícia, mas nunca pegou numa arma. Colocava os presos pra ler Machado de Assis.
Conhece o mundo inteiro. É chamado de "Cidadão do Mundo"
P.S.1 A foto foi cedida ao blog pelo amigo, jornalista e pesquisador Edgar Rodrigues
P.S.2 - Alcilene e Edgar, vocês não podem participar deste teste

Vida boa

Daqui a pouco os amigos chegam pro cafezinho e bate-papo matinal

Eles brilharam no Glycerão

Olha aí o Esporte Clube Macapá na época que o Wilson Sena (o último em pé à esquerda) jogava. Alô, Milton Sapiranga, Paulo Silva, Humberto Moreira e demais amantes do futebol, vamos identificar esses craques.
(Foto cedida ao blog por Haroldo Pinto Pereira)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Quer saber?

(Recebi por e-mail e compartilho)

Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata.

Um ascensorista da Câmara Federal ganha do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.

Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda um regimento de blindados.

Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.

Propaganda era assim

Comercial publicado na revista Rumo em novembro de 1957

Isso é que é vida!

À sombra da mangueira, admirando flores e passarinhos, tomando um cafezinho e batendo um papo gostoso, meus amigos Volney Oliveira, Rostan Martins e Osvaldo Simões no quintal da minha casa.

Artigo

Trânsito é vida
Alex Gomes*

O Amapá lidera uma triste estatística no cenário nacional, somos atualmente recordistas em mortes no trânsito, são vidas humanas que estão se perdendo por pura e simples falta de respeito ao próximo, estamos nos tornando cada vez mais egoístas, além desses e de outros fatores temos um governo (falo no âmbito federal, estadual e municipal já que ambos trabalham em comum acordo) totalmente negligente e inoperante, haja vista que no caso específico de Macapá temos uma parceria entre governo e prefeitura (antes denominada parceria nota 10, lembram!), que serviu tão somente para eleger seus mandatários maiores do executivo, Waldez, João Henrique e agora Roberto Góes, essa parceria da desgraça e do abandono não preparou nossa cidade para o fluxo de veículos que hoje observamos nas ruas, a falta de fiscalização nas auto-escolas, a utilização do órgão executivo de trânsito (DETRAN) de maneira eleitoreira nos empurrou em direção ao caos vivenciados por nas ruas e avenidas da cidade assim como do interior do Estado, além é claro da falta de amor a vida por parte daqueles que compõem o nosso trânsito.
1, 2, 3,... 48, 49, 50... Isso não é contagem regressiva são homes e mulheres que foram mortos somente esse ano no trânsito amapaense, são famílias que foram destruídas, nossas vias em sua maior parte estão sem sinalização, ruas e avenidas intrafegáveis, cheias de lixo e esburacadas, nossa engenharia de tráfego parece que não existe, onde a percebemos está obsoleta, as instituições públicas responsáveis pelo trânsito amapaense devem assumir suas respectivas responsabilidades, sabemos que os órgãos não governamentais têm responsabilidade social, contudo, não são as igrejas amapaenses, nem atitudes isoladas de uma parcela comprometida do judiciário que deve buscar solução para os problemas do trânsito louco do Amapá. A impr udência tornou-se algo banal, ainda não atentamos que são vidas humanas que transitam e trafegam diuturnamente em nossa cidade, ainda não compreendemos que álcool e direção e uma mistura que não combina, a lei seca tem que ser colocada em prática efetivamente, não adianta fazer de conta que se aplica a lei, o rigor da lei deve ser pra todos, sabemos o quanto é difícil para a Polícia Militar, agentes da EMTU e guardas municipais trabalharem em nossas ruas, pois de vez em quando eles se deparam com aqueles que se utilizam como diz o antropólogo Roberto da Mata do jeitinho brasileiro para burlarem a lei.
São muitos os impostos arrecadados, o que está sendo feito desses recursos públicos, em 2006 salvo engano, o Ministério Público Estadual cobrou explicações do DETRAN-AP sobre a aplicação desses recursos, o Estado foi intimado a prestar contas, mas nunca mais ouvimos falar nada a respeito do assunto. Onde estão nossos políticos, nossos representantes eleitos para cuidar dos assuntos que interessam a coletividade, por que não estão discutindo o assunto com o povo e o com o poder executivo, objetivando a busca de soluções para esse trânsito que mata sempre mais a cada dia, atualmente existem mais homicidas nas ruas e utilizando das armas com as quais cometeram seus crimes do que atrás das grades, essas pessoas eram pra estar presa, q uando um indivíduo mata alguém ele comete um homicídio, isso segundo o código penal brasileiro, então, por que temos vários assassinos soltos por nossas ruas, eles estão prontos pra matar novamente.
O trânsito é feito de pessoas, gente como a gente, que trabalha, estuda, ama e quer se amado, com familiares que aguardam nossa nosso retorno, é feito de vida, devemos ter mais respeito e consideração com a vida do próximo, hoje são desconhecidos, amanhã pode ser uma pessoa muito querida de nosso convívio social, então, vamos ter mais cautela, mais respeito, vamos ser mais prudentes, vamos dirigir com o mínimo de civilidade, também somos responsáveis pelo que está ocorrendo em nossa cidade, às vezes penso que somos os maiores responsáveis, pois somos incapazes de escolher direito os homens e mulheres que legalmente deveriam solução para nossos anseios e necessidades, não podemos mais aceitar tal situação, basta de campanhas educativas, o Estado tem que ser mais repressivo em suas ações.


* Alex Gomes é Bacharel em História pela UNIFAP

Em início de carreira

Sabe quem é, né? Como era mesmo o nome dessa guitarra dele?

Carnaval 2010

Confira os enredos das escolas de samba do Amapá:
Grupo Especial

Piratas da Batucada: Vencendo a Marola, no Mercado da Vida e na Avenida, a Competência Deita e Rola.

Maracatu da Favela: No Repique do Meu Coração, Vou Brincar de Bumba Meu Boi, Nas Terras do Maranhão.

Boêmios do Laguinho: Índio Que te Quero Lindo.

Império do Povo: Tainá - Olhos da Amazônia, Para o Mundo Inteiro Ver Na Tela Mágica da Sétima Arte.

Piratas Estilizados: No Cantar Afro - Tucuju os Ramos de Alceu e Joaquina Ecoam Pela Amazônica Pedreira e Embalam os Estilizados no Carnaval do Meio do Mundo.

Jardim Felicidade: Abracadabra.

Grupo de Acesso
Embaixada de Samba: Do Lixo da Vida ao Luxo na Avenida.

Emissários da Cegonha: Na Minha História de Vida a Cultura Aflora, a Política é Bem Vinda, mas a Politicagem, Lá Fora.

Império Solidariedade: O Rei Bamba do Oriente. Quantos Amores Mil, em 40 Anos se Viu. Sou Majestade, sou Bamba, Sou simplesmente o Sulayman do Oriente.

Unidos do Buritizal: É Pop, é Rock, é Toque, é Tum. É Olodum.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Presta atenção nisso

Decreto de 27.2.2009 - Outorga concessão à Beija-Flor Radiodifusão Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Portel, Estado do Pará.

Decreto de 27.2.2009 - Outorga concessão à Beija-Flor Radiodifusão Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Baião, Estado do Pará

Decreto de 27.2.2009 - Outorga concessão à Beija-Flor Radiodifusão Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Juruti, Estado do Pará.

DECRETO Nº 0-005, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2009. Decreto - Outorga Concessão a Beija-flor Radiodifusão Ltda., para Explorar Serviço de Radiodifusão Sonora em Onda Media, No Municipio de Tome-açu, Estado do Para.

Decreto de 17.7.2009 - Outorga concessão a Beija-Flor Radiodifusão Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de São Domingos do Capim, Estado do Pará.

Decreto de 17.7.2009 - Outorga concessão a Beija-Flor Radiodifusão Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Itaituba, Estado do Pará.

Enxugando gêlo

Só agora quando a Companhia de Eletricidade do Amapá entrou na casa do sem jeito os bonithecos parlamentares amapaenses resolveram se movimentar.
É entrevista aqui e acolá para falar de reunião aqui e ali em busca de solução para o problema.
Tarde demais. O Ministério da Minas e Energia já acionou o TCU para abertura do processo de caducidade da companhia.
O problema vem se arrastando há muitos anos e ninguém fez nada para resolvê-lo. Há dois anos, em junho de 2007, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs ao Ministério de Minas e Energia (MME) a caducidade da concessão outorgada à CEA.
A decisão foi tomada depois que a Aneel – que vinha monitorando a CEA desde 1998 – fez um retrato completo, sem retoques, da situação da empresa que comprovadamente presta serviços aos consumidores de “forma inadequada e deficiente” sem observar indicadores de qualidade.

Relatórios feitos por diretores da Aneel mostram que a concessionária descumpriu “disposições legais e regulamentares relativas à concessão com falhas, transgressões e comprovada inadimplência”, o que configura “a perda das condições socioeconômicas da concessão”.

Documentos da Aneel comprovam que em 2006, a CEA tinha patrimônio líquido negativo duas vezes maior que a receita operacional líquida anual.
Mais uma série de irregularidades foram descobertas naquele ano pela Aneel na CEA, como perdas de energia de 37%; inadimplência de consumidores no total de R$ 127,48 milhões, dos quais a maioria (67% ou R$ 85 milhões) se refere ao Poder Público (prefeituras, órgãos estaduais e federais), sem que providências fossem adotadas pela concessionária para minimizar o problema; sistemática inadimplência com fornecedores, principalmente a dívida de R$ 338 milhões relativa à compra de energia da Eletronorte; dívidas de R$ 230 milhões com tributos (inclusive ICMS) e contribuições sociais; inclusão persistente no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) e a inexistência de contrato de concessão formal, que afeta revisão e reajustes tarifários.
A maioria das determinações e recomendações da Agência não foi cumprida pela CEA. Uma fiscalização, realizada entre março e abril de 2007, constatou que somente 14 das 161 ações planejadas foram implementadas. Não houve melhorias para a situação econômico-financeira da empresa.

Agora que não tem mais jeito aparecem os bonitinhos fazendo jogo de cena para o eleitorado.
Não adianta mais. Qualquer coisa agora é tão inútil como enxugar gêlo.
Ou não?

Alô, alô concurseiros!

Governo do Amapá lança editais para quatro novos concursos
Estão sendo disponibilizadas 616 vagas em diversos setores com remuneração variando de R$ 2.216,20 a R$ 4.565,00

O Diário Oficial do Estado (DOE) traz publicado nesta segunda-feira, 20, os editais dos concursos públicos para as áreas de Gestão Governamental, Infra-estrutura, Desenvolvimento Econômico e Defesa Social. Ao todo estão sendo disponibilizadas 616 vagas com renumeração inicial variando de R$ 2.216,20, para cargos de nível médio a R$ 4.565,00 para nível superior.

Os editais fazem parte do Cronograma de Concursos 2009/2010 do Governo do Estado, assinado em junho pelo governador Waldez Góes e que prevê a realização de 15 concursos públicos até o primeiro semestre do ano que vem.
Dos editais publicados, o Setor Econômico é o que tem disponível o maior número de vagas. São 380 ao todo, divididas em 11 cargos que contemplam 34 áreas de habilitação, ou seja, diferentes graduações entre Nível Superior e Nível Médio. Há vagas para antropólogo, agrônomo, bacharel em direito, oceanógrafo, engenheiro de floresta, estatística, nutrição, pedagogia, psicologia, serviço social, biblioteconomia, economia doméstica, zootécnica e muitas outras.

Para o setor de Infra-estrutura, que reúne além da Secretaria de Estado da Infra-estrutura (Seinf), o Departamento Estadual de Transito (Detran) e a Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap), serão contratados 66 novos servidores. Há vagas para três cargos: Gestor de Infra-estrutura, Analista em Infra-estrutura e Técnico em Infra-estrutura, que contemplam 11 diferentes áreas de habilitação como engenharia, geologia e arquitetura e urbanismo, no nível superior; desenho, agrimensura, edificações, saneamento e estradas, com requisito em nível médio.

No setor de Gestão Governamental há 20 vagas disponíveis para o cargo de Analista de Tecnologia da Informação dividido em quatro áreas de atuação: técnico em rede de computadores, web design, suporte técnico e desenvolvimento e implantação de sistemas. Todas as vagas são para lotação preferencialmente no Processamento de Dados do Amapá (Prodap). No setor de Defesa Social estão sendo abertas mais 150 vagas para Policial Militar.
As inscrições iniciam no próximo dia 24 e se estendem até 17 de agosto no site da Universidade Federal do Amapá (Unifap). O pagamento da taxa de inscrição no valor R$ 115,00 para cargos de nível superior e R$ 95,00 para cargos de nível médio podem ser efetuadas até o dia 18 de agosto. As provas estão marcadas para o dia 20 de setembro, menos para Policial Militar que será no dia 18 de outubro.

MAIS CONCURSOS
Até o final do ano serão publicados ainda os editais para os concursos dos setores de Educação, novamente para a Defesa Social que desta vez abrirá vagas para cargos de Bombeiro Militar e Policial Civil, além da área de Desenvolvimento Social, Saúde e Receita Estadual. No início do ano que vem sai os editais para defensores públicos e para o quadro técnico e de professores da Universidade do Estado do Amapá (UEAP), e também para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

De acordo com o secretário Especial de Desenvolvimento da Gestão, Joel Nogueira Rodrigues, o governo vem fazendo um trabalho muito forte para reestruturar e reorganizar as carreiras do Estado. “Áreas como Gestão Ambiental, Ordenamento Territorial, Ciência e Tecnologia, que demandam profissionais especializados, foram priorizadas para atender as diretrizes de desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental. De 2003 até agora foram 19 concursos públicos realizados, com mais de seis mil novos servidores já contratados”, disse.
(Texto: Gilberto Ubaiara, da Secretaria da Comunicação do Governo do Amapá)


Editais em www.unifap.br

Peripécias do fofo

Tá na Folha de S.Paulo:

Empresa de Sarney move processo contra o próprio senador

Numa situação inusitada, e considerada irregular pela Justiça do Distrito
Federal, uma empresa da qual é sócio o presidente do Senado, José Sarney
(PMDB-AP), move ação por usucapião contra ele próprio. O processo tem como
objetivo legalizar terras para abrigar um condomínio de luxo nos arredores
de Brasília. A propriedade é parte do sítio São José do Pericumã, que serviu
de cenário para importantes decisões no período em que Sarney era presidente
da República. Sarney comprou a fazenda nos anos 80 e a vendeu, em 2002, para
a Divitex Pericumã Empreendimentos Imobiliários, empresa na qual o senadorpassou a ter 10% das ações.

(Leia a matéria completa aqui)

Peripécias do Gilvam

Tá na Folha de S.Paulo:

"Senador Gilvam Borges paga fábrica com verba indenizatória

Rubens Valente, enviado especial a Macapá

Silvio Navarro, do Painel

O senador Gilvam Borges (PMDB-AP), afilhado político do senador José Sarney (PMDB-AP) e com assento no Conselho de Ética do Senado, destina toda a sua cota da verba indenizatória de R$ 15 mil mensais para alugar uma fábrica de toldos na periferia de Macapá. O dono da microempresa é filiado ao PMDB, partido presidido por Gilvam no Estado.
Gilvam informa todo mês ao Senado que a verba custeia o "aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo despesas concernentes a ele".
O reembolso dos R$ 15 mil é feito mediante a apresentação de um único recibo, emitido pelo técnico em edificações José Emílio Silva dos Santos.
Por ordem de Gilvam, desde janeiro o Senado destinou R$ 90 mil à conta bancária de Santos. Em 2008, depósitos no mesmo valor autorizados por Gilvam somaram R$ 180 mil.
A Folha localizou em Macapá, na semana passada, o responsável pelo aluguel. Santos é o proprietário da uma pequena fábrica chamada Paratoldo.
Trata-se de um sobrado na periferia de Macapá sem indicação de que se trate de um escritório político. No térreo funciona a fábrica -estava funcionando nas duas vezes em que a reportagem esteve no local.
A Paratoldo contribuiu, em 2006, com R$ 2.300 para o comitê financeiro único do PMDB no Amapá. O comitê ajudou a reeleger Sarney.
Santos alegou à Folha que aluga salas para "reuniões políticas" do senador que, segundo ele, ocorreriam "toda semana", no segundo andar da empresa.
Ele admitiu que assina os recibos como aluguel e outras despesas, mas afirmou que, na prática, o dinheiro é também usado como uma espécie de salário para bancar viagens que faz com o senador pelo Estado.
Os gastos do prédio com energia teriam ficado entre R$ 3.600 e R$ 3.800 no mês passado. Santos contou ainda que, com o dinheiro, também "terceiriza" serviços, contratando funcionários para o senador.
Nos últimos dias, a Folha tentou falar com Gilvam em Macapá e em Brasília, mas ele não foi localizado. Ontem, sua assessoria disse que ele estava incomunicável no interior do Estado em evento da Caixa.
Questionada sobre o aluguel do "escritório" em Macapá, a assessoria informou que o senador "arredonda" o valor e que a despesa se encaixa na rubrica da verba indenizatória.
A portaria que instituiu a verba -assinada em 2003 pelo então presidente do Senado, Ramez Tebet (1936-2006)- prevê a possibilidade de gasto com aluguel de imóvel, mas só daquele "destinado à instalação de escritório de apoio à atividade parlamentar".
O dinheiro pode ser usado para "as despesas da locação, da taxa de condomínio, das contas de água, de telefone e de energia elétrica, e com o IPTU concernente ao imóvel locado".
Na semana passada, o mercado imobiliário de Macapá, com 359 mil habitantes, não tinha nenhum prédio com aluguel de R$ 15 mil mensais.
Nos anúncios classificados divulgados pelos jornais, uma casa com dois andares, duas suítes, garagem para seis carros, dois portões eletrônicos, piscina e churrasqueira era alugada por R$ 2.500.
Em Macapá, Gilvam controla pelo menos dois amplos prédios, as sedes da rádio Antena 1 FM e da TV Tucuju (Rede TV!), que pertencem à sua família. Segundo políticos ouvidos pela Folha, Gilvam faz suas reuniões políticas na sede da rádio, à beira do rio Amazonas.

Só pra lembrar

No dia 4 de março de 2008 eu postei aqui

Éguaaaaaaa do aluguel
No mês de fevereiro o senador Gilvam Borges (PMDB-AP) gastou toda a verba indenizatória , no valor de R$ 15 mil reais, para pagar aluguel de imóvel (?) onde funciona (??) seu escritório político.
Pelo valor do aluguel pode-se pensar que tal escritório fica em Paris, pois pelas bandas de cá nem o aluguel dos maiores prédios atinge esse valor.
Este blog oferece um litro de açaí do grosso, uma travessa de camarão no bafo e uma tigela de farinha torradinha do Curiaú pra quem informar o endereço desse escritório, até porque um oficial de Justiça cansou de bater perna em Macapá e nos municípios próximos para entregar a Gilvam uma intimação.
Nunca encontrou nem residência nem escritório do senador, que ficou famoso em todo o país quando declarou que empregava em seu gabinete sua mãe e sua mulher porque uma o pariu e a outra dorme com ele.
Outra façanha de Borges é empregar em seu gabinete um montão de parentes e aderentes do advogado que assina as ações de Sarney contra os jornalistas amapaenses.

Bote a boca no trombone

"Gostaria de um espaço para fazer uma espécie de "reclamação". Achei esse aki e não sei de que forma vc poderia me ajudar a fazer esse apelo... É com relação a essas pessoas que se dizem "motoristas", fazendo verdadeiras atrocidades no trânsito e ainda se achando no direito de xingar ou até mesmo ir atrás do veículo querendo confusão, mesmo estando errado. A minha reclamação vai para o motorista de um renault clio sedan cinza (eu acho) de placa NET 0087. Saiu de uma Igreja Ass. de Deus pela rua Salvador Diniz, em Santana, em altíssima velocidade, quase bateu meu carro e ainda ficou fazendo gracinhas no trânsito, até que me cortou e dobrou na minha frente sem dar o pisca. Ia em direçao a Macapá. Segundo a pessoa que estava ao meu lado trata-se de um pastor de Macapá. Puxa, o que será que ele ensina na sua igreja? Ou será que é porque é pastor acha que pode brincar com a vida das pessoas? Ele não é Deus!! Esse é apenas um dos vários exemplos que tenho sobre esses "falsos motoristas" que saem pelas ruas colocando em risco a vida de muitos... Fica aki meu protesto" Quero apenas que divulgar para que ele possa refletir sobre a vida humana. A sua e dos outros. Muito obrigada.
Rebeca"

Espera aí

que eu já venho.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Bom dia!

"Amigo é a criatura que escuta todas as nossas coisas sem aquela cara que parece estar dizendo: - E eu com isso?"
(Mario Quintana)

Marcos Rocha - um professor inesquecível

Na minha época de estudante quem fazia o curso ginasial no Colégio Amapaense tinha pressa de chegar ao curso científico para ser aluno de Munhoz, Marcos Rocha, Pedro Assis, Salomão Elgrably, Duca, entre outros. Ser aluno desses professores dava status e a garantia de ser aprovado no vestibular.
Pois bem. Eu também queria ser aluna dessas feras.
No meu primeiro dia de aula no curso científico, além de ir cheia de pavulagem para o colégio (e quem não se enchia de pavulagem ao começar a cursar o científico?) voltei pra casa mais pávula ainda e contando, cheia de orgulho para minha mãe, que eu tinha um dos melhores professores de Química: Marcos Rocha.
Na primeira semana de aula ficamos, eu e meus colegas, boquiabertos quando o professor Marcos Rocha nos falou sobre uma tal balança de precisão, na qual era possível se saber até o peso de um fio de cabelo. Isso era uma maravilha! E inacreditável. Só vendo pra crer. Imagina, naquela época (comecinho dos anos 70), adolescentes em Macapá, só conhecíamos aquelas balanças de mercearia onde íamos comprar para nossas mães uma quarta de manteiga, um quilo de arroz ou uma quarta de café. A menorzinha que eu conhecia era a do ourives Jesus.
Percebendo nossa curiosidade, o professor Marcos Rocha nos convidou para ir ao Laboratório do Governo, onde trabalhava pela manhã. No dia seguinte lá estávamos nós para ver e entender essa maravilha. Saí de lá sabendo quanto pesava um fio de cabelo meu e das minhas colegas. O meu era o mais leve, pois tinha o cabelo mais fino. Mas aproveitamos a visita para conhecer outros instrumentos de precisão que nem sonhávamos que existisse.
A cada aula do Marcos Rocha eu voltava mais empolgada para casa. Na primeira prova tirei a maior nota da turma: 9,8. E até passou pela minha cabeça fazer vestibular para Química Industrial. Comprei um livro de experiências científicas (acho que o nome era O Pequeno Cientista, ou algo parecido) e quase levo minha mãe à loucura fazendo as tais experiências. Aprendi a fazer um aparelhinho que separava o oxigênio do hidrogênio da água e não dava sossego para mamãe pedindo dinheiro todo dia para comprar pilhas, pois o tal aparelho só funcionava com corrente contínua. Essas e outras coisas estão vivas na minha memória, como a lembrança do professor Marcos Rocha, de óculos, bata, fala mansa e uma paciência sem tamanho para explicar, quantas vezes fosse necessário. os assuntos considerados mais difíceis. Marcos Rocha faz parte da minha lista de professores inesquecíveis.

Marcos Rocha não era só um excelente professor. Era um homem solidário, religioso de espírito elevado, sempre pronto a amparar, consolar, dar força para quem estivesse enfrentando situações dificieis.
Quando minha mãe foi internada em estado terminal Marcos Rocha ia todos os dias ao hospital fazer orações acompanhado da mulher Nazica e do grupo de oração comandado por ele.
No dia 20 de julho de 1986 quando minha mãe morreu, ele nos deu todo apoio. Fez orações no velório e comandou o terço rezado nos setes dias, como manda a tradição católica.
Hoje, 20 de julho de 2009, 23 anos após o falecimento de minha mãe, é o corpo de Marcos Rocha que está sendo velado. Ele morreu sexta-feira à noite, vítima de naufrágio no traiçoeiro rio Araguary. Seu corpo só foi encontrado ontem e está sendo velado na Capela Santa Rita (Avenida Mendonça Furtado, próximo ao hospital São Camilo). Às 15 horas haverá missa de corpo presente na Igreja Jesus de Nazaré e logo após será sepultado.
Professor Marcos, obrigada por tudo que me ensinou sobre química e sobre a vida, obrigada pelos conselhos, orientações, orações e pelo ombro e apoio espiritual na hora mais difícil da minha vida.
Descanse na paz de Deus, meu querido e inesquecível professor.

sábado, 18 de julho de 2009

Cuidado! Cerveja que vem pro Amapá está contaminada

Tá no sítio do Ministério Público do Maranhão

Vigilância Sanitária interdita setor de engarrafamento da Ambev

No setor de engarrafamento da Ambev, são produzidas as cervejas em garrafas de 600ml das marcas Brahma, Antartica e Skol. Os produtos são distribuídos para todo o Maranhão e também para os estados do Pará e do Amapá.
A Vigilância Sanitária do Estado do Maranhão interditou, na manhã do dia 15 (quarta-feira), a área de engarrafamento de cervejas, da fábrica da Ambev, localizada no Distrito Industrial de São Luís, durante vistoria organizada pelo Ministério Público do Maranhão. Ausência de limpeza e de segurança no setor foram alguns dos problemas encontrados. O Corpo de Bombeiros também participou da inspeção, tendo constatado outras irregularidades. A empresa só retomará as atividades normais depois que sanar todos os problemas apontados pelos órgãos.

A promotora de Justiça Lítia Cavalcanti, titular da 15ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa dos Direitos do Consumidor, aguardará os relatórios oficiais da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros para tomar as medidas judiciais necessárias contra a Ambev, tanto na esfera cível quanto na criminal.

Lítia Cavalcanti informou que a vistoria foi motivada por denúncias de consumidores enviadas ao Ministério Público, que revelaram a presença de insetos em cervejas das marcas Skol e Brahma. A contaminação dos produtos foi confirmada, depois de análise do Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim). Dois inquéritos já foram instaurados pela Promotoria do Consumidor para apurar as irregularidades.

“A inspeção só confirmou a causa da presença dos insetos nas garrafas: a sujeira no setor de engarrafamento”, declarou a promotora.

Lítia acrescentou que o Ministério Público não vai permitir que a saúde do consumidor seja ameaçada. “Temos que garantir um produto de qualidade, de acordo com as especificações apresentadas no rótulo”, completou.

Segurança
Durante a vistoria, o Corpo de Bombeiros verificou a ausência de manutenção dos hidrantes e do sistema de pára-raios e a inexistência de sinalização de emergência. Fios elétricos expostos também foram encontrados. O órgão ofereceu dois dias para a empresa apresentar um projeto de rede de segurança contra incêndio. Depois de aprovado, o Corpo de Bombeiros verificará se o plano foi executado. Caso contrário, também poderá interditar o referido setor da fábrica.

No setor de engarrafamento da Ambev, são produzidas as cervejas em garrafas de 600ml das marcas Brahma, Antartica e Skol. Os produtos são distribuídos para todo o Maranhão e também para os estados do Pará e do Amapá. A interdição não afetará a produção de chope nem de latas de cerveja.

Qualidade
No laboratório da fábrica, a Vigilância Sanitária encontrou produtos químicos com prazo de validade vencido, uma ameaça à qualidade das cervejas produzidas.

Macapá Verão

Programação de sábado e domingo

Dia 18 - sábado
Campeonato Bicicross
Local: Trapiche Eliezer Levi
Hora: 10 às 14h

Verão Radical
Local: - Praça Seu Chicó - Santa Inês
Hora: 18 às 21h

Programação Teatral
Local: Praça das Oliveiras
Hora: 18 às 21h
Atrações: Marque um zero para a dengue, Super Verdinho e Pirlimpimpim

Distrito de Carapanatuba
Hora: 10 às 17h
Atração: Kauê e Cia

Lontra da Pedreira
Local: Balneário
Hora: 10 às 17h
Atração: Adilson Celso

Maruanum
Local: Balneário
Hora: 10 às 17h
Atração: Oliveira e banda

Dia 19 – Domingo

Fazendinha
Local: balneário
Hora: 10 às 17:00
Atrações: Drica, Folclórico Paranakari, Banda Tentação, Jorginho do Cavaco, Yes Banana, Meio Dia da Imperatriz e Bruno e trio.

Jandiá
Local: Complexo Turístico Jandiá
Hora: 10 às 17h
Atrações: Nova Geração, Evernight, Jomasam, Pagode e Cia, Banda Paquera, Ômega 3 e Transasom.

Curiaú
Local: Balneário
Hora: 10 às 17h
Atrações: Wendel Neves, Rodolfo Santos, Ezequias e Batuque do Quilombo, Banda Kizumba, Flash música, Pagode Nosso Jeito e Kelly Mel e banda.

Araxá
Hora:10 às 17h
Atrações: Caprichoso, Banda Pirralha, Flash Música, Pagode Nosso Jeito e e Kelly Mel e banda.

Lontra da Pedreira
local: Balneário
Hora: 10 às 17h
Atração: Adilson Celso

Maruanum
local: Balneário
Hora: 10 às 17h
Atrações: Oliveira e banda

Programação Teatral
Local: Parque do Forte
Hora: 17 às 21h
Atrações: A Turminha do palhaço nescau, Encanto da Lagoa e Cia de Animação.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

CBF bancou campanha de Roseana Sarney, Gilvam e Renan

Pois é.
Fernando Sarney, diretor da CBF, é filho de José Sarney, o senador maranhense eleito pelo Amapá.
O futebol amapaense na maior pindaíba, os clubes fazendo malabarismo pra sobreviver, jogadores se submetendo a ganhar salário mínimo e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se mete a bancar campanha política.
Foram cem mil reais para a campanha de Roseana Sarney ao governo do Maranhão em 2006, cem mil para Gilvam Borges e outros cem mil para Renan Calheiros.
Tá na Folha Online

Enquetes

Tem duas enquetes novas aí na barra lateral

Continua a polêmica em torno do projeto de lei do vereador Luizinho Monteiro (PT) que estende o funcionamento de bares, boates e similares das 4 horas para as cinco horas da manhã.
Mas o que você pensa? Essas casas devem funcionar até às 3 horas, 4 horas, 5 horas ou até de manhã?
Que emprego você daria para os vereadores que aprovaram este projeto? Que tal garçom de boteco da periferia? Ou guarda de trânsito, já que a maioria dos acidentes ocorrem na madrugada e envolvem bêbados? Ou, quem sabe, porteiro de sanitário de boate e bar? Mas pode ser que eles mereçam também coisa melhor, que dá grana e status, como gerente de casa noturna.
Vote nas enquetes que estão aí ao lado. E depois, se sobrar um tempinho, clique no selo do Top Blog e vote neste blog.

Boa pedida


Toda a simpatia, alegria, alto astral e boa música
de Nivito hoje, a partir das 21 horas, no Sesc-Centro.
(Av. Padre Júlio com General Rondon).

Sugestão aos vereadores

"Excelentíssimos Senhores Vereadores do Município de Macapá, como sugestão de Projeto de Lei, encaminho a seguinte proposta:

- Remover as barraquinhas de feira, as quais funcionam no entorno da Feira do Pacoval, nas quais não há a venda de nenhum produto hortifrutigranjeiro, ali há a venda do CORPO e de Bebidas Alcoólicas. Quem costuma freqüentar a Feira do Pacoval às terças e quintas, conhece bem o que estou dizendo.

Luiz Hamilton Silva
Analista de suporte em redes de computadores
Macapá-Amapá"

(Use este blog para dar sugestões e idéias para os vereadores de Macapá que estão sem criatividade. Use a caixinha de comentários ou mande para o e-mail alcinea.c@gmail.com)

É tudo de bom

A programação do Macapá Verão desta sexta-feira está imperdível.
Olha só quem vai se apresentar no palco do Araxá, no Lual de Verão que rola das 18h às 23 horas: Banda da Guarda, Quarteto da Bossa, De Pai para Filho, Violinista Hernani Vitor Guedes, Sexteto Clarinetada e Lolito do Bandolim.

Pedindo voto - Top Blog

Eu não sei fazer campanha, então vou logo direto ao assunto.
Tá com um tempinho livre? Então clica no selo do Top Blog aí ao lado e dá um votinho para este blog.
Estamos concorrendo ao prêmio. Na primeira fase ficamos entre os cem mais votados e, por isso, passamos para a fase final. Pra não morrer na beira, precisamos do seu preciosíssimo voto.
Tá esperando o que? Vota logo :)
Obrigada.

Explorados

Jornalistas da TV Record-Amapá estão há dois meses sem receber salários.
A emissora pertence a um poderoso grupo político. Grupo que tem mandato e grana.

Eu hein!

Cá pra nós, esse conselho de ética do Senado é piada. Né não?
Cheio de figuras com vasta experiência no ramo da maracutaia.

Puxa-saco faz cada uma...

Na reunião de ontem da Federação Amapaense de Futebol para tratar do campeonato que começa em setembro, um "iluminado" movido por um puxassaquismo sem limites sugeriu que o nome do troféu a ser dado ao campeão seja "Waldez Góes". Uma outra proposta indicou o nome do desportista e jornalista Wilson Pontes de Sena.
O governador Waldez Góes não tem história no futebol. É um simples e comum - e nem tão animado - torcedor do Ypiranga Clube.
Wilson Sena tem uma longa e rica história no futebol amapaense. Foi de jogador a presidente da Federação e ainda hoje, apesar da idade, continua trabalhando pelo futebol amapaense como dirigente do Macapá, seu clube de coração.
Prevaleceu o bom senso. A maioria dos dirigentes de clubes votou na proposta que denomina "Wilson Sena" o troféu a ser dado ao campeão amapaense de 2009.
Daí, os adversários do governador começaram a fazer piadinhas e espalhar que ele não ganha mais eleição no Amapá nem pra ser nome de troféu.
Numa saia justa, agora a Federação estuda a possibilidade de fazer dois troféus: o "Waldez Góes" e o "Wilson Sena"- um deles seria para o campeão do primeiro turno. É mais um mico que os "frangueiros" vão pagar.

Gitas e gitinhas

Vou ali checar se um jabuti subiu num açaizeiro.
Daqui a pouco eu volto contando as gitas e gitinhas.

Eles brilharam no Glycerão

O Santana Esporte Clube, chamado carinhosamente pela torcida de "Canário Milionário" teve seus dias de glória e até exportou jogadores para outros estados.
Você reconhece os craques que aparecem nesta foto gentilmente cedida pelo empresário e ex-jogador Haroldo Pinto Pereira?

Macapaense desaparece na floresta da Guiana

Juno, um jovem macapaense de 16 anos (foto ao lado) desapareceu na floresta da Guiana Francesa no dia 29 de maio e até agora não foi encontrado. O garoto mudou-se de Macapá para a Guiana há sete meses para morar com o pai Francisco de Souza Costa, um carpinteiro brasileiro de 52 anos.

Francisco contou ao jornal France-Guyane que ele, o filho e mais dois membros da família saíram para uma caçada. Cansados, resolveram deitar para repousar um pouco. Dormiram e quando acordaram o garoto tinha desaparecido.
Ele acha que o filho resolveu dar uma volta sozinho na floresta e não avisou porque sabia que ele não permitiria.
Dias desses surgiu o boato que o jovem tinha sido visto em Oiapoque. Francisco atravessou para o Brasil e perguntou pra todo mundo mostrando a única foto que tem do filho. Ninguém o viu. Era boato mesmo e Francisco voltou para a Guiana.
As buscas continuam. Da operação participam mateiros, guias e policiais."Je crois en Dieu et j'ai toujours l'espoir de retrouver mon fils", diz ele.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Vamos cantar?

Era uma casa muito engraçada
de 4 milhões não declarada.
Ninguém podia saber dela não
pois não constava da declaração.
Ela é de um fofo de atos secretos
dono de dólar e fundação.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Pensando bem

pra se meter numa infinidade de escândalos, fazer estripulias que não acabam mais, ser representante do capeta na pátria amada e ainda dizer que não sabe, não percebeu, não é responsável por nada, não tem nada a ver com isso etc e tal, só sendo mesmo um homem incomum... e fofo.
Né não?

Alerta!

Os casos de dengue continuam aumentando assustadoramente no Amapá.
No primeiro semestre deste ano já foram notificados mais casos do que nos doze meses do ano passado.
Em 2008 foram 2.317 casos.
Este ano, de janeiro a junho, o número chega 2.449. No mesmo período do ano passado foram 1.060 notificações.
Só em Macapá são 1.823 casos. Apesar do aumento, as campanhas educativas e ações de combate ao mosquito da dengue são tímidas.
Pouco se fala e menos se faz para para combater o Aedes aegypti.

Desastre ambiental

Mais um grande desastre ambiental acontece na área de garimpo do Vila Nova e as autoridades ficam caladinhas de braços cruzados.
No final de semana a barragem de contenção de rejeito foi rompida despejando todo o material particulado no leito do rio Vila Nova, que vem sofrendo constantes e graves danos pela atividade garimpeira.
O Ibama, embora tenha sido comunicado do fato, não esteve na área.

Vou ali

se der volto mais tarde.

Bom dia!

O que o vento não levou
Mario Quintana

No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...

Os craques do Formigueiro

Essa foto veio pro blog direto do baú do empresário Haroldo Pinto Pereira, um dos grandes jogadores de futebol que o Amapá já teve.
Vamos ver quem identifica esses craques do Formigueiro Futebol Clube.
Quem se habilita?

Terras de Marinha - Vereador de Macapá participa de audiência pública na Câmara dos Deputados

O vereador de Macapá Clécio Luís (PSOL) participa hoje na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR) da Câmara dos Deputados de audiência pública a respeito das terras de marinha. Nos últimos seis anos, o parlamentar atuou junto aos moradores que residem nas áreas de marinha na tentativa de dar um direcionamento às falhas que se arrastam desde a década de 90.
As experiências obtidas no município serão levadas e apresentadas em Brasília pelo vereador. Durante a audiência pública, Clécio irá falar da evolução do conceito da taxa de marinha, de seus acrescidos e dos impactos no caso concreto de Macapá. Além disso, ele mostrará as irregularidades na forma em que o cadastramento foi feito, resultando na ação da Defensoria Pública da União que ingressou com ação civil pública pedindo anulação da cobrança em Macapá. “Queremos de imediato dar continuidade ao que propomos na audiência pública da Câmara de Macapá, ou seja, integrar e fomentar o movimento nacional pelo fim da cobrança da taxa, através de mudança da legislação. Essa taxa é um obstáculo ao desenvolvimento e a justiça social, sobretudo da Amazônia”, diz o vereador.
De acordo com os deputados que compõe a CAINDR, a audiência tem como principal objetivo examinar e abrir discussões a respeito do tema “Terras de Marinha de Propriedade da União, Pagamentos de Taxas e seus Impactos Sociais”. O evento atende as solicitações dos requerimentos n° 524/09 e n° 534/09, de autoria da deputada Dalva Figueiredo e subscrito pelos deputados Sebastião Bala Rocha e Francisco Praciano.
A audiência pública será realizada em Brasília, hoje, às 14 horas, no Anexo II da Câmara dos Deputados.
(Isabelle Braña, da Assessoria de Imprensa do vereador Clécio Luís)

Tecnologias da Embrapa na 61ª Reunião da SBPC

A Embrapa participa da programação da 61ª Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que começou no domingo (12) e termina na próxima sexta-feira (17), na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em Manaus.

Como parte do evento, será realizado, na próxima quinta-feira, 16/7, às 17 horas, no estande da Embrapa, o lançamento do livro “Domesticação e Melhoramento: espécies amazônicas”, escrito por cientistas brasileiros com experiência de pesquisas na Amazônia.

A obra descreve os segredos da domesticação das espécies amazônicas, como castanheira, cupuaçuzeiro, açaizeiro, seringueira, pupunheira, espécies medicinais, dentre outras. Um dos 30 autores é o pesquisador da Embrapa
Amapá, Silas Mochiutti, que assina o capítulo sobre domesticação e melhoramento do açaizeiro.

O livro tem prefácio escrito pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, cuja presença é esperada para o lançamento, na quinta-feira.

Editado por Aluízio Borém, professor da Universidade Federal de Viçosa; Maria Tereza Gomes Lopes, da Ufam e Charles Clement, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o livro foi financiado pelo projeto CTIAFAM, com a participação da Finep, Fapeam, Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus), Inpa, Ufam e UEA.
(Dulcivânia Freitas, da Assessoria de Comunicação da Embrapa-AP)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Adeus, Juca!

Morreu agora há pouco o mais lido e respeitado blogueiro do Pará: Juvêncio Arruda.
Editor do blog Quinta Emenda, Juvêncio tinha 54 anos de idade, era economista, cientista político e publicitário.
O velório será na capela da Beneficente Portuguesa a partir das 18 horas e o sepultamento ocorrerá amanhã no cemitério Santa Izabel, às 10 horas.
No início de junho, Juca descobriu que estava com câncer - um dos mais agressivos. A doença avançou rapidamente.

Bom dia!

Não tenho uma rua ladrilhada com pedrinhas de brilhantes, mas tenho um jardim que amanhece orvalhado. Nesta rosa que escolhi para te oferecer as gotas de orvalho parecem pedrinhas de brilhantes. Não é linda? Assim desejo que seja tua semana: linda, brilhante, perfumada.

Incêndio criminoso?

Um incêndio na madrugada de hoje destruiu parcialmente o depósito da Secretaria Municipal de Educação, causando um prejuízo de cerca de um milhão de reais.
O fogo destruiu geladeiras, computadores, aparelhos de televisão e outros eletrodomésticos que seriam enviados às escolas municipais.
O fogo consumiu também 350 cestas básicas que seriam doadas aos estudantes carentes e uma grande quantidade de gêneros da merenda escolar.
O prefeito Roberto Góes desconfia que o incêndio foi criminoso.

domingo, 12 de julho de 2009

Notícia triste

Faleceu hoje José Epifânio de Souza. Era compadre do meu pai.
Nascido em Peixe-Boi, Epifânio chegou por aqui tão logo foi criado o Território Federal do Amapá e exerceu altos cargos na administração amapaense. Quando se aposentou, no inicio dos anos 80, resolveu cursar Direito na Universidade Federal do Pará. Formado, ficou no Pará militando nas áreas trabalhista, tributária e agrária.
Epifânio morreu em Belém neste domingo.

Num outro verão...

Fazendinha, domingo de sol, um brotinho e o violão.
Sabe quem é?

Construindo o verde

30 anos da fundação da Associação dos Engenheiros Florestais do Amapá
Alcione Cavalcante e Laércio Aires

Há 30 anos um grupo de 12 engenheiros florestais fundou a Associação dos Engenheiros Florestais do Amapá - AEFA, estes já anteviam que a semente que estava sendo plantada cresceria em curto espaço de tempo.

A profissão é nova no Brasil, existe há 49 anos. A primeira escola foi fundada em Minas Gerais em 1960 pelo Presidente da República Juscelino Kubitschek. Verifica-se que apenas 19 anos nos separam daquele marco inicial cujo objetivo e a correta administração e gestão aos recursos florestais do país. Hoje contamos com cento e sessenta profissionais associados à AEFA, prestando serviço à sociedade amapaense. A semente germinou e a árvore cresceu.

Ao comemorar 30 anos da AEFA, sabemos que muito já foi feito, mas muito ainda falta fazer, pois grandes são os desafios que estão por vir. Só agora o Estado está se preparando e planejando a exploração de suas riquezas naturais renováveis, produtos e subprodutos da floresta.

O compromisso dos pioneiros foi de educar a sociedade quanto à utilização dos recursos naturais renováveis visando à sustentabilidade para assegurar as gerações futuras um meio ambiente saudável.

Se voltarmos no tempo, e sem querer ser saudosista verificamos que este sucesso foi decorrente da ocupação dos espaços institucionais, pelos profissionais de engenharia de florestas, daí o sucesso na realização dos trabalhos, que é comprovado, quando se constata ser o Estado do Amapá o mais protegido do Brasil.

Isto é a prova de quanto estes profissionais cumpriram com sua missão com presteza e dedicação. Para que a sociedade conheça a importância dos profissionais da Engenharia Florestal, faremos um breve relato de alguns trabalhos desenvolvidos por estes profissionais que, visando deixar como legado as gerações futuras e á sociedade um ambiente cada vez mais saudável. Exemplo que vem está sendo seguido com muita determinação pela nova geração de profissionais de florestas.

A contribuição no plano institucional é notável. Com efeito, em 1976 foi criado em Macapá um posto de fiscalização do IBDF subordinado ao Estado do Pará, dois anos depois um estudo feito por Engenheiros Florestais transformava o posto em DELEGACIA DO IBDF do Amapá, com autonomia e quadro funcional próprio. Posteriormente, foi construída a sede da instituição e a implantação de postos de fiscalização nas localidades de Bailique, Afuá, Jarí e Tartarugalzinho.

Aspetos legais também receberam aporte dão labor da classe, entre os quais destacamos a significativa participação na elaboração dos anteprojetos de lei que instituíram a Lei Estadual de Florestas, Código Ambiental do Amapá e o Sistema Estadual do Meio Ambiente. Estes últimos em companhia de outros profissionais, dentre os quais permitimos citar os agrônomos ilustres Iraçu Colares e Genésio Cardoso do Nascimento.

A digital dos florestais também se encontra na criação do Departamento de Recursos Naturais da antiga Secretaria de Agricultura, que passou a coordenar e executar as ações na área ambiental do Território. Foi o embrião da Coordenadoria do Meio Ambiente, posteriormente transformada em Secretaria de Estado. Registre-se ainda a recente, mas não menos importante criação do Instituto Estadual de Florestas, que já demonstra peso institucional e sinaliza com promissoras ações na área de gestão florestal e de serviços naturais.

Os primeiros trabalhos de educação ambiental registram o Informe Ecológico, veiculo destinado aos estudantes, quando ainda pouco se tratava do assunto na Região, e já grande preocupação com a conservação da biodiversidade, externada através de campanhas de prevenção ao fogo e proteção dos cerrados, já no final da década de setenta.

O painel das unidades de conservação, não seria tão expressivo sem a participação destes profissionais. Estudos técnico-científicos realizados que culminou com a criação das primeiras Unidades de Conservação do então Território Federal do Amapá, no caso a Reserva Biológica do Lago Piratuba, o Parque Nacional Cabo Orange e Floresta Nacional do Amapá, tiveram sua contribuição técnica. No espaço estadual, são de lavra de florestais os estudos que levaram a criação da REBIO do Parazinho, da REBIO da Fazendinha e da Floresta Estadual do Amapá, segunda maior Unidade de Conservação do Estado e uma das maiores do Brasil.

Implantamos também, o Projeto “Quelônios do Amapá”. Hoje uma realidade que além de estudar tartarugas e tracajás, repovoa nossos rios e lagos com tais espécies. É um projeto inovador ainda hoje, que foi instalado nas localidades: Parazinho, Pracuúba e Aporema, sendo o pioneiro na Amazônia em pesquisa e manejo com o tracajá, servindo de modelo para toda a Amazônia. Esse projeto,assumimos, deve-se sua existência à perseverança e determinação do Dr Rubens da Rocha Portal, Engenheiro Florestal de boa cepa.

Os florestais operaram e operam amplamente no setor produtivo do estado, principalmente na elaboração e condução de projetos de Manejo Florestal, em especial de espécies madeireiras e do açaí, ainda hoje de grande importância na formação do PIB estadual.

Finalmente, destacamos a criação do Distrito Florestal do Amapá, posteriormente transformado em Área Prioritária para Florestamento/Reflorestamento, que possibilitou ao Amapá, atrair empresas e incentivos fiscais, destinados inicialmente ao plantio de pinus e dendê e mais recentemente ao eucalipto. O que talvez seja a iniciativa produtiva mais exitosa da história do Amapá. Convém registrar que a capacidade de associar produção e conservação, tem nestes projetos florestais seu mais exuberante feito, exemplo seguido por outras empresas do Brasil e do exterior. Seguramente em nenhum lugar do País, as áreas de reserva legal e de preservação permanente foram tão respeitadas e protegidas. Deve-se isso com certeza a Renato Ribeiro, a Paulo Souto, a Rui Régis a Luiz Alberto, entre outros colegas, que introduziram na cultura de respeito à norma, mas principalmente, ao meio ambiente.

Evidentemente que não pretendemos aqui esgotar todos os feitos da classe, nem era essa nossa pretensão, mas apenas resgatar alguns momentos da trajetória de nossa profissão. Aceitamos contribuições.