quarta-feira, 11 de julho de 2007

Sem palavras

A notícia da morte de Amaury Guimarães Farias, nesta manhã ensolarada de julho, tirou o brilho do meu dia.
O sol bochechudo começou a se esconder por trás das nuvens. Ficou quieto como em respeito a nossa dor.
Que dizer neste momento para a minha amiga de infância Deury Farias? Que falar para meus amigos, também de infância, Eury e Leury?
Gostaria de fazer um carinho, dizer uma palavra, fazer qualquer coisa que pudesse minimizar a dor destes meus amigos. Mas há notícias que acorretam qualquer gesto, que deixam as palavras presas no coração.
Melhor não falar nada, apenas fazer uma prece pedindo a Deus que acolha, com muita ternura, o Amaury na redação do céu onde já estão seus amigos Alcy Araújo Cavalcante, Álvaro da Cunha, Arthur Marinho, Ezequias Assis, entre outros com os quais Amaury trabalhou nas revistas Rumo e Latitude Zero.