Aprendeu com o coroné
Pagot processa Adriana Vandoni
A jornalista Adriana Vandoni, colaboradora de vários sites,está sendo processada por Luiz Pagot, diretor geral do Dnit, por matéria que escreveu em seu blog www.prosaepolitica.com.br
Adriana não foi notificada, mas soube pela imprensa que já tem até audiência marcada para se explicar perante a juíza.
Em vista disso, o advogado de Adriana distribuiu esta nota a imprensa:
Adriana Vandoni, representada por seu advogado Eduardo Mahon, diante da notícia de que estaria sendo processada pelo Diretor-Geral do DNIT, Luiz Antônio Pagot, vem a público afirmar que não recebeu qualquer intimação a respeito do caso e desconhece os termos da inicial. Em revista aos termos da matéria publicada, suposta motivação do pedido de explicações, queremos reforçar as convicções estampadas e ratificar integralmente a liberdade de imprensa e de convicção ideológica de cada qual. O gestor público, seja quem for, está predisposto a receber críticas e conviver com elas e não é através de expedientes que revelam constrangimentos ao direito assegurado constitucionalmente de livre manifestação que serão capazes de conter a legítima oposição à gestão pública. Aliás, não é a primeira vez que jornalistas são alvo do grupo ligado ao Sr. Governador do Estado. Felizmente, o Supremo Tribunal Federal suspendeu a vigência da hedionda lei de imprensa, forjada pelo autoritarismo militar brasileiro, libertando os cidadãos de quaisquer tipos de pressão. Portanto, caso se confirme a notícia do processo intentado contra Adriana Vandoni, será mais uma oportunidade de demonstrar à sociedade mato-grossense e brasileira a face da democracia, de um lado, e da ausência dela, de outro; de como o poder quer castrar o que a imprensa livre conquistou pagando um alto preço pelo fim da censura, seja ela explícita, seja velada por meio de constrangimentos.
Esta blogueira se solidariza com a jornalista Adriana Vandoni e repudia mais este atentado à liberdade de expressão, a tentativa absurda e ridícula de Antônio Pagot de rasgar a Constituição Brasileira e jogar na lata de lixo a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
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