terça-feira, 12 de maio de 2009

O caso das mineradoras

A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Macapá ingressou ontem, segunda-feira, com Ação Civil Pública pedindo a condenação de Jorge Augusto Carvalho de Oliveira e das empresas Tocantins Mineração S/A, Alto Tocantins Mineração Ltda, Ecometals Manganês do Amapá Ltda e Estado do Amapá.
Na petição inicial os promotores de Justiça, Haroldo Franco e Ivana Cei, afirmam que ao contrário do que muitos pensam, a Icomi não “saiu” do Amapá, apenas alterou sua denominação social para Tocantins Mineração.

Lembram que a Alto Tocantis comprou a Icomi por um real? É isso mesmo que você está lendo: UM REAL. Tá explicado, né?

Como a Interlerda hoje está pior que tartaruga preguiçosa estou tendo dificuldade para checar algumas informações e contar os detalhes das transações envolvendo Alto Tocantins e Ecometals.


Uma coisa é certa, a briga entre Paulo Fernando Chedid Lisboa (Ecometals) e Jorge Augusto Carvalho Oliveira (Alto Tocantins) vai dar muito panos pras mangas e envolve deputados e autoridades do poder executivo.

Só pra lembrar: Em depoimento ao Ministério Público Paulo Fernando Chedid Lisboa, da Ecometals, falou sobre um acordo que teria sido firmado com os deputados pelo qual eles, os deputados, teriam direito a royalties de R$ 90 mil a R$ 225 mil por cada carregamento de minério saído do Amapá. Falou também em financiameento de campanhas eleitorais e a ameaça de morte que sofreu.

Vale lembrar também que Jorge Augusto Carvalho de Oliveira (Alto Tocantins) há algum tempo usou a mída para afirmar que sua empresa estava sendo alvo de chantagens e de prevaricações, dizendo-se vítima de extorsão por parte do Procurador-Geral do Estado, Ricardo Oliveira, que estaria pedindo "quantia absurda" para "facilitar" a transferência da ferrovia para a Alto Tocantins.

Muita coisa virá à tona com esta ação do Ministério Público. Para fazer a matéria completa sobre o assunto estou lendo a ação, consultando documentos, tentando checar várias informações e ouvir os envolvidos, que, se quiserem, podem logo mandar suas versões para o meu e-mail alcinea.c@gmail.com