O pobre, o político e o juiz
"Um pobre coitado arrancou um pedaço de casca de árvore de um Parque de Brasília. Precisava fazer um chá para a mulher doente, e não tinha dinheiro para comprar um remédio de farmácia. Foi condenado por crime ambiental, que é inafiançável.
Um político rico usa os serviços de um servidor público, contrariando a lei, para disparar dezenas de ações judiciais contra jornalistas desafetos, que a Justiça acata sem maiores discussões. Mais tarde alguém denuncia o político por se servir do funcionário público que não estava de licença, como exige a lei. O político manda dizer que o funcionário/ advogado estava de férias, e o juiz aceita como verdade absoluta. Enoja." (Corrêa Neto, jornalista)
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