Na terrinha
Jornalista, cronista, blogueiro, funcionário aposentado do Banco do Brasil, Ernani Motta - que há muitos anos mora no Rio de Janeiro - está em Macapá. Chegou domingo e fica por aqui até dia 14 matando saudade dos familiares e amigos, comendo muito camarão no bafo com açaí, tucunaré assado, passeando na orla, mergulhando nos igarapés, tomando gengibirra e sorvete de cupuaçu, enfim, fazendo tudo que tem direito.
Ano passado, direto do Rio de Janeiro, Ernani falou assim ao blog:
“Por muitas vezes, depois de a televisão haver chegado a Macapá, ouvi as pessoas dizerem que não tínhamos opção de lazer, naturalmente, influenciadas pelas novidades vistas na telinha. Mas, posso dizer que era uma afirmação vaga, porquanto, na verdade, não nos faltava o que fazer para nos divertir.
E uma das lembranças que marcaram a minha adolescência e juventude foi o salão da Piscina Territorial, que ficava na Rua São José, por trás do Barão do Rio Branco. Lá, ao som dos melhores conjuntos (era assim que chamávamos o que hoje denominam de banda, como bem lembrou a Alcinéa, numa nota sobre a reunião dos “Cometas”) e as mais atualizadas “aparelhagens de som” (que eram os precursores dos “DJs” de hoje) dançava-se de rosto colado, tanto no sábado à noite, quanto no domingo à tarde, deixando os hormônios comandarem as nossas ações...
No salão da Piscina, aconteciam bailes em comemoração aos diversos acontecimentos. E muitos deles ainda hoje vivem nas minhas lembranças. Mas, a mais viva delas é o campeonato de quadrilhas de São João que conquistamos, como representantes do Grêmio Jesus de Nazaré, que reunia jovens do bairro homônimo. Que festa!
Pensando bem, quando acabaram com o salão da Piscina é que começamos a diminuir as nossas opções de lazer, em Macapá.
Acabaram com o salão da Piscina, o Grêmio Jesus de Nazaré também, mas, as lembranças essas ninguém apaga, nem o próprio tempo.”
E uma das lembranças que marcaram a minha adolescência e juventude foi o salão da Piscina Territorial, que ficava na Rua São José, por trás do Barão do Rio Branco. Lá, ao som dos melhores conjuntos (era assim que chamávamos o que hoje denominam de banda, como bem lembrou a Alcinéa, numa nota sobre a reunião dos “Cometas”) e as mais atualizadas “aparelhagens de som” (que eram os precursores dos “DJs” de hoje) dançava-se de rosto colado, tanto no sábado à noite, quanto no domingo à tarde, deixando os hormônios comandarem as nossas ações...
No salão da Piscina, aconteciam bailes em comemoração aos diversos acontecimentos. E muitos deles ainda hoje vivem nas minhas lembranças. Mas, a mais viva delas é o campeonato de quadrilhas de São João que conquistamos, como representantes do Grêmio Jesus de Nazaré, que reunia jovens do bairro homônimo. Que festa!
Pensando bem, quando acabaram com o salão da Piscina é que começamos a diminuir as nossas opções de lazer, em Macapá.
Acabaram com o salão da Piscina, o Grêmio Jesus de Nazaré também, mas, as lembranças essas ninguém apaga, nem o próprio tempo.”
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