quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Não quero!

O eleitor entra no gabinete do candidato a prefeito, esparrama-se na poltrona e diz:
- Eu vim aqui porque estou precisando de umas dúzias de tábua pra construir um puxadinho lá em casa para o meu filho que acaba de casar.
- Mas eu não estou dando madeira, diz o candidato
- Bom, então eu aceito alguns milheiros de tijolo pra levantar o muro de casa.
- Mas eu não estou dando tijolo.
- Então me dê uma passagem pra Belém que eu quero visitar uns parentes que tenho por lá.
- Também não estou dando passagens.
- O que o senhor está dando então?
- Eu dou esperança e a minha palavra de que essa cidade vai melhorar muito se eu for eleito.
- Pois isso que o senhor tá dando eu não quero.
- Por que?
- Esperança não enche barriga e político de palavra ainda não nasceu.