Diga aí, Mário!
" Uma saudade muito grande que eu tenho é do meu tempo de moleque, quando a gente passeava no trapiche, tomava sorvete no Macapá Hotel e batia bola na praia, aquela imensa praia.
Além de brincar bola, a gente cavalgava aquelas imensas toras de madeira - que vinham do outro lado do rio. Desde a frente do Macapá Hotel até a praia da Fortaleza a gente ia empurrando aquela tora, aquele bando de moleque em cima.
E sabe qual foi a nossa primeira programação erótica? Ver a calcinha das meninas por baixo do trapiche."
Mário Jucá, nascido e criado à margem esquerda do rio Amazonas, é técnico em contabilidade e freqüentador assíduo do Bar do Abreu e da Banca do Dorimar.
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