Tanabata Matsuri
É hoje o Tanabata, também chamado de Festival das Estrelas.
Neste dia as pessoas escrevem seus pedidos em pedaços de papéis coloridos, chamados tanzaku, que serão pendurados à noite em qualquer árvore, seja na praça, quintal, calçadas. Depois é só esperar que seus pedidos sejam atendidos pelas estrelas.
Em Macapá, a Fundação Mokiti Okada realiza o Festival Tanabata às 18h30 na Igreja Messiânica (Av. Almirante Barroso entre as ruas Hamiltom Silva e Manoel Eudóxio) com palestras, música e distribuição de tanzaku.
O evento é aberto ao público em geral.
Mas o que é o Tanabata Matsuri? De onde vem? Como surgiu?
www.nipocultura.com.br - Tanabata Matsuri [七夕祭り] é um festival japonês comemorado anualmente no 7º dia do 7º mês do ano. Originado há 2 mil anos da mescla de várias outras festividades, principalmente uma festa chinesa chamada Kikkouden [乞巧奠], o festival também é conhecido como o Festival das Estrelas.
O nome Tanabata é relacionado com a leitura das cartas chinesas, que costumavam ser chamadas de shichiseki [七夕]. Para tanto, nas cerimônias xintoístas de purificação, as miko [巫女] (mulheres que transmitiam as palavras dos deuses) vestiam sobre seus vestidos, um pano especial denominado tanabata [棚机], rezando para os deuses pela proteção das plantações de arroz, pela chuva e mais tarde, por uma boa colheita no outono.
Curiosamente, devido à influência da festa chinesa, escreve-se Shichiseki em chinês (七夕) e lê-se Tanabata em japonês (たなばた).
A lenda de Tanabata consiste na história de amor entre duas estrelas, Orihime (Vega) e Hikoboshi (Altair).
Há muito tempo, morava próximo do rio de estrelas, Amanogawa [天の川] (Via Láctea) uma princesa chamada Orihime [織姫] (a Princesa Tecelã), a qual tecia belas roupas mas vivia triste por estar sempre ocupada, sem tempo para se apaixonar.
O seu pai, o imperador Tenkou [天工] (Senhor Celestial), ao ver a tristeza da filha, apresentou-lhe um belo rapaz chamado, Hikoboshi [彦星] (Pastor de Gado), acreditando ser ele o par ideal para sua filha. Os dois jovens se apaixonaram e a partir desse momento, ambas as vidas giravam apenas em torno do amor, deixando assim de lado seus afazeres e obrigações diárias.
Entristecido com a irresponsabilidade do casal, o Senhor Celestial decidiu separá-los, obrigando-os a morar em lados opostos da Via-Láctea. Permitiu que se encontrassem apenas uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês do calendário lunar, desde que cumprissem as suas tarefas diárias. Assim, todos os anos, nesta data, a partir da foz da Via Láctea, um barqueiro da lua leva Orihime ao encontro do seu amado Hikoboshi. Contudo, caso a princesa não tenha feito o melhor da sua tarefa, o Senhor Celestial fazia com que chovesse, inundando o rio e impedindo que o barqueiro viesse buscá-la. Nestas ocasiões, os Kasasagi (grupo de aves) ajudavam a princesa a cruzar o rio, formando uma ponte de pássaros sobre a Via Láctea.
O Festival Tanabata celebra a melhoria da sabedoria e capacidades da pessoas. Tal como na China, os japoneses acrescentaram valores específicos para os desejos de Orihime aprimorar suas habilidades e trabalhar duro para que possa encontrar com Hikoboshi. Atualmente, os japoneses escrevem os seus desejos, geralmente para si próprio ou familiares, tais como: aumento do desempenho no trabalho ou nos estudos, sonhos e esperanças para o futuro. Os desejos escritos nas tiras de papéis coloridos chamados tanzaku [短冊] são pendurados em bambus, na esperança que os desejos se tornem realidades.
O nome Tanabata é relacionado com a leitura das cartas chinesas, que costumavam ser chamadas de shichiseki [七夕]. Para tanto, nas cerimônias xintoístas de purificação, as miko [巫女] (mulheres que transmitiam as palavras dos deuses) vestiam sobre seus vestidos, um pano especial denominado tanabata [棚机], rezando para os deuses pela proteção das plantações de arroz, pela chuva e mais tarde, por uma boa colheita no outono.
Curiosamente, devido à influência da festa chinesa, escreve-se Shichiseki em chinês (七夕) e lê-se Tanabata em japonês (たなばた).
A lenda de Tanabata consiste na história de amor entre duas estrelas, Orihime (Vega) e Hikoboshi (Altair).
Há muito tempo, morava próximo do rio de estrelas, Amanogawa [天の川] (Via Láctea) uma princesa chamada Orihime [織姫] (a Princesa Tecelã), a qual tecia belas roupas mas vivia triste por estar sempre ocupada, sem tempo para se apaixonar.
O seu pai, o imperador Tenkou [天工] (Senhor Celestial), ao ver a tristeza da filha, apresentou-lhe um belo rapaz chamado, Hikoboshi [彦星] (Pastor de Gado), acreditando ser ele o par ideal para sua filha. Os dois jovens se apaixonaram e a partir desse momento, ambas as vidas giravam apenas em torno do amor, deixando assim de lado seus afazeres e obrigações diárias.
Entristecido com a irresponsabilidade do casal, o Senhor Celestial decidiu separá-los, obrigando-os a morar em lados opostos da Via-Láctea. Permitiu que se encontrassem apenas uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês do calendário lunar, desde que cumprissem as suas tarefas diárias. Assim, todos os anos, nesta data, a partir da foz da Via Láctea, um barqueiro da lua leva Orihime ao encontro do seu amado Hikoboshi. Contudo, caso a princesa não tenha feito o melhor da sua tarefa, o Senhor Celestial fazia com que chovesse, inundando o rio e impedindo que o barqueiro viesse buscá-la. Nestas ocasiões, os Kasasagi (grupo de aves) ajudavam a princesa a cruzar o rio, formando uma ponte de pássaros sobre a Via Láctea.
O Festival Tanabata celebra a melhoria da sabedoria e capacidades da pessoas. Tal como na China, os japoneses acrescentaram valores específicos para os desejos de Orihime aprimorar suas habilidades e trabalhar duro para que possa encontrar com Hikoboshi. Atualmente, os japoneses escrevem os seus desejos, geralmente para si próprio ou familiares, tais como: aumento do desempenho no trabalho ou nos estudos, sonhos e esperanças para o futuro. Os desejos escritos nas tiras de papéis coloridos chamados tanzaku [短冊] são pendurados em bambus, na esperança que os desejos se tornem realidades.
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