quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Artigo

Em defesa do Tonhão
Melquiades Furtado

Claro que não tenho procuração do TONHÃO pra defendê-lo, mas vou fazê-lo assim mesmo. Senti de parte da imprensa e principalmente da comunidade blogueira do Amapá, certo preconceito e quem sabe uma pontinha de inveja com relação a participação do nosso querido TONHÃO. Saibam vocês, que o TOM, já fez pelo Amapá Produtivo muito mais que qualquer Secretário de Agricultura do Estado. É só puxar pela memória e comparar, o antes e o após TONHÃO.

O problema é que vocês querem culpar o TONHÃO, por tudo que acontece com o Amapá Produtivo. Que culpa tem ele se não tem feijão, soja, farinha, milho, melancia, maxixe e se até mesmo o símbolo da produtividade dos cerrados do Amapá, o arroz da titia, sem trocadilho, levou o farelo? Denunciam que não tem gado no parque e que o pouco que tem deixa muito a desejar em qualidade. Queriam o quê? Ver o TONHÂO com laçando vaca no campo, pra trazer pra Fazendinha? Não dá. Críticas, críticas e mais críticas. É tudo o que sabem fazer.

Quer outro exemplo? Vou mais. Disseram que o TONHÃO não prestigia os músicos da região. Será que vocês gostam mesmo dos músicos daqui? Acho que não. O grande felling do nosso TOM optou pela Calcinha Preta e que se viu? O delírio, o êxtase, a explosão. Manchete de primeira página em diário local, coisa que nem mesmo na Bahia isso se registra. Depois dessa, vai dizer que gostam mesmo do Zé Miguel, Nilson Chaves e Pinduca? Sinceramente.

Reclamam que a uma tábua de churrasco estava pelo olho da cara. Implicância. Que participação tem nosso guru na formação do preço? Nenhuma. Agora, temos que ver o seguinte, uma chapa mista, com carneiro, picanha, costelinha e frango têm que ser um pouco cara mesmo. Sabe por quê? Aqui produz carneiro? Não. Frango? Não. Produz suíno? Não. Nesse quesito vocês ainda estão na fase porco. E aí ele tem que pagar o pato? Não é justo.

Chiam dizendo que houve favorecimento no fornecimento de cerveja, refrigerantes, água, gelo e descartáveis e que sem concorrência os preços estavam exorbitantes. Calúnia. O sobre-preço observado, é normal no processo de intermediação. Pensam que é fácil receber o material no local do evento contar e entregar aos revendedores? Que se pode fazer contra revendedores gananciosos? Nada. Estamos, exceto pelo nosso monopólio, numa economia de livre concorrência.

Dizem que o pessoal do artesanato local e das comidas típicas daqui foi assentado em lugares, sem as mínimas condições de higiene e trabalho. Abandonados ao Deus dará. Agora me diga, cabe ao Tonhão colocar ar condicionado e iluminação nos estábulos da Fazendinha? Paciência. Foi disponibilizado espaço vip pra turma daqui. Não quiseram. O preço? O de mercado. O metro é só um pouco mais caro que o do Ibirapuera, em São Paulo e Rio Centro no Rio.

Quando não têm mais o que falar insinuam que de produção daqui o Amapá Produtivo não tem nada. Herbalife, bagulho do Paraguai, acarajé da Bahia, OVO9 DE Goiás, farinha do Pará. É verdade, mas cabe ao TONHÂO, nos dois meses de dedicação exclusiva ao evento resolver isso também? Não dá.

Quer ver mais uma picuinha? Até com o nome “Shopping Comercial” implicaram. Claro que todos sabem que shopping quer dizer comercio, lojas. Isso não é redundância. A designação foi apenas para melhor fixação do nome do local por parte da população, tendo em vista as dificuldades desta no trato da língua inglesa.

Alguns radialistas insinuam que TONHÃO teria dado calote em alguns deles. Falsidade. É fácil pegar um microfone e ficar falando tudo quanto é besteira, enquanto o nosso ídolo se esfalfa para que tudo de certo, me prol do povo, da produção local e brilho da festa.

Por fim, maldosamente insinuam que o TONHÃO levaria milhões de reais de lucro com a Feira. Não acredito. Mais fácil ele tirar do dele pra colocar na festa. Tanto que ele gosta do Estado e do Amapá Produtivo.

OBS: Estima-se que foram vendidos da produção local mais de 5000 espetinhos pra churrasco, 5000 paus de picolé pra maçã do amor e mais de 50 kg de piracuí de tamuatá e acari.